Talvez você não saiba,
Talvez sequer desconfie,
Ou não tenha percebido,
A vida segue um ritmo,
Possui um maniqueísmo,
Comanda até a vontade,
Só não domina a saudade.
Ah, talvez! Esse talvez
Que morde a beira do lábio,
Ousado e larápio ,
É passo com sutileza,
Requer toque com firmeza,
Porque no fundo é safadeza,
Assim alcança o astrolábio
Vejo o cair da noite acetinado,
Como se eu estive no teu colo,
Doce, quente e perfumado ,
Aos beijos molhados e cálidos,
Os dois apreciando o Balneário,
Saídos do meu imaginário ,
Experimentando esse rimário