Não há força diante da democracia,
E nada que a supere;
É força magna, é energia,
Voz que não se cala,
mesmo sob mordaça
A força da democracia é a própria,
Está sacramentada na história.
Sem o povo não está escrita a glória,
Com a alma é que se afugenta,
espanta
Toda a insana covardia,
Através do sonho de democracia,
Arrebentando toda a mordaça,
Atirando se os grilhões ao vento,
A democracia virá, é só questão de tempo.
Abro o destino para o deboche
Cair no precipício,
Com a minha poesia respondo o riso
Do totalitarismo,
Rui Barbosa sentou praça
Na democracia,
E dela ninguém me divorcia.