A lembrança chegou
com a chuvarada,
Abraçada ao oceano,
com a maré mexida,
com a areia molhada,
e com a alma lavada.
A tempestade bradou,
com os raios de metais,
Resoluta e decidida,
que não volta atrás,
que não pensa em você,
e que não te quer mais.
A lembrança surgiu
com os mil perfumes,
Acobertada pelas nuvens,
com o mistério da fé,
com um grande plano,
e derrubando totens.
A liberdade poética
com as suas asas,
Certa das tuas cismas,
que ignora detalhes,
que determina caminhos
e que aceita as tuas sinas.
A temperança não me deixa
com os seus perfumes,
Ainda destes versos morrerás
com todos os ciúmes,
Sentindo os lamentos,
Com o teu peito em mil rebentos.