Todos, ao seu modo, precisam brincar.
A brincadeira do bebê é a chupeta, a da criança são os carrinhos e bonecos, a do adolescente são as festas e bebidas, a do adulto é se casar, ter filhos, comprar um carro de luxo e viajar.
Por fim, na velhice, muitos se contentam em jogar dominó, baralho e ver os netos nascerem.
Talvez essa postura serena e resignada reflita a fadiga de quem já brincou demais, como uma criança que, depois de um longo dia na praça, necessita apenas de uma coisa: dormir.