Sem massagem, dó, nem piedade a água leva embora tudo.
Sua mesa, seu amor até a sua vontade.
Vontade de permanecer em pé, empurrando a água pra fora, lutando contra a vilã que mata afogada de madrugada as esperanças de quem não tem mais nada.
O céu azul engana e traz um conforto parecendo que não existe mais aquele muro torto pertinho de desabar, e levar embora o que já não se tem, mas deixa a preocupação de se amanhã esse pesadelo vai acabar.