A ALVORADA DO DIA
Vê se no cerrado; e vê, pela janela
A beleza diversa na vida vespertina
Casto, nasce o sol.
A noite termina
Outro raiar, luzidio, e a magia trela;
Outro espanto, no apreciar revela
Encanto feroz que a alma morfina
Presenteia lhe o dia, prova Divina
Mais que seduçāo, ato de ser bela!
Fios dourados Ouro composto
Enche a de luz, para despertá la
No surgir que aí vem Só dá gosto
A surpresa, na admiração enleada
Altiva, e a cintilar, no atônito rosto
Os primeiros raios da rútila alvorada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Final outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando