Quando deixo o casulo
A borboleta em mim prefere os cactos.
A perplexidade do ardor das cores,
Florescem ousadas,
Por entre as folhas reduzidas a espinhos.
Eu sei que não nos perdemos
Porém,
Estou buscando reencontrar todos os detalhes
Esquecidos, adormecidos cá dentro.
Ainda espero
Sentir aquela antiga intensidade ao te ver
Quando o amor não me cabia nos olhos
E de mansinho se acomodava no fundo da alma.