Olhar pra mim
O céu, tão escuro
Deserto sem luar
Sem estrelas à criptar
No terraço,
Também observo a imensidão de tijolos e ferros em forma arquitetônica
E vejo a distância que à selva de pedra nos separa
Os quilômetros até seu ouvido
Contudo
Pego me esboçando um leve sorriso
Recordando os traços tão únicos de sua face
O dilatar se e contrair se de sua pele
Quando presenteia me com sua gargalhada envolvente e marcante
Esses olhos
Que tanto brilham ao me refletir
E aprisiona me neles
Não deixando quaisquer espaço para vislumbrar o vão mundano