Sorrisos de plásticoOlhares robotizadosO tempo é reiEu um simples servoTrilhando essa caminho desertoHora a lágrima caiHora o sorriso engrandeceA vida é o constanteSobe desceA fé cansada pereceTudo programadoEngole o café amargoSorri para os adversáriosCompre pagueColecione futilidadesVocê vale o que ostentaUma alma por aparênciaPerdidos e vendidosCigarro queimandoÁlcool embriagandoA vida enganandoNo final tudo que importáÉ o quanto você suporta.
Dois corações apenas uma peça de encaixeNo quebra cabeça da vidaA mulher forte que se perde da meninaOlhar de ciganaQue ginga na vidaJá conheceu o sorriso da chegadaChorou com as partidas repentinasTraz a fé nas mãosE a resiliência no coraçãoAnsiosa em viverAbsorve em cada suspiroA liberdade de se recriarVoa altoNão deixe o medo cegarVocê é capaz e vai chegar láEsse é seu tempoSeja a protagonista do seu momento.
O espelho da almaTranscende toda calmaO reflexo desconexoO agora reversoSabedoria lapidadaA eterna inércia entre o tudo e o nadaAs memorias sempre assolamComo o vento insistenteLevam a genteA encontro de siConstruído entre egosFortalezas e castelosCorrompendo a vidaSeremos despedidaPoesia lida e relidaEm corações esquecidosSentimentos perdidosCaminhos e abrigosLeais e inimigosA melhor versão é a que viráDepois de tombos e medosQuando você se reencontrarQuando souber pelo que lutarDe algum modo o novo surgirá.
Como dizia o poeta, a felicidade é um caminho escasso e solitário, se não fizermos por nos mesmo ninguém o fará.
Criar um poemaDeixar entre cada linha a dorFelicidade errantePaz entre tinta e papel.
Fênix se levanta erranteO infinito em seu olharO mundo em suas assasProssegue sobre a vidaEncara desprevenidaAlcança o vôo distanteSua jornada uma buscaDe sonhos e destino.
Perdem se as palavras, os sentimentos ainda reinamTodos os sentidos giram em busca da lucidez, mais no fundo ela sempre esteve em você.