Chego de manhã.A apreensão toca a gente.Ali tem um homem quieto.Atento me à sala de esperaaconchegante:a distribuição do quadro na paredeenquanto caixinhas de somtocam uma música suave e profunda.A secretária parece solícita e simpática sempre.Aprecio reservadamente.
E a felicidade,amigo leitor,nasce assim dentro da gente simples, reluzente,desta vida tão esquecida e fútilque vivemos.
O tempo passatão de repentecomo memóriasem nossa mente.
A poesia flui em si,mas não alivia dúvidas e pensamentos.Apenas reflete o descontentamentode um contentamento ainda não descoberto,entre a palavra e o incerto,num mundo onde a cura é não pensar
As coisas se renovam:nem tudo são floresnem flores são tudo.Todos têm espinhos.
O poema bruto,sem qualquer lapidação,é sincero e repleto de emoção.