Quero correr perigo e sentir medo de perder tudo o que tenho novamente, ao invés desse sentimento branco de não saber mais o que é meu
Tenho sentido tanta coisa, tanta coisa que nenhuma bateria de escola de samba jamais sentiu prestes a entrar na Avenida.
Ah, você lá com suas incertezas, suas novelas na TV, sua cuba libre pela metade e seu amor próprio tão impróprio pra você mesma.
Galanteios e anseios, olhares de saudade e despedidas com assinaturas de "se cuida" dizendo não posso cuidar de você mesmo querendo: isso não me seduz mais
Minha urgência maior tem sido a verdade, assumir as saudades vez em quando e quase sempre e dizer a mim mesmo que chorar é um indício de fraqueza muito saudável.
Eu sei de cor as suas desculpas esfarrapadas e mentiras, suas resistências bobas em negar os 220 volts que existem entre a gente.
Engraçado como você fica mais bonita, sexy, frágil e dona de si quando vai da porta e sorri dizendo até mais.
