Se eu ainda procuro compatibilidade entre nós dois e os casais felizes de filme, músicas românticas e personagens de livro é porque eu não agüento mais me sentir por fora.
Não suporto mais pensar que o que vivemos foi uma loucura e que eu sou a surtada da história.
Sou eu a maluca, a desnaturada que fica te caçando nos buracos, nos furos de reportagem, no rosto dos outros, nas características em comum.
Isso é ser psicopata.
É ser self serial killer.
É a perseguição do inatingível.
É não querer enterrar o morto.
É loucura.
Comparo a rasgar dinheiro.
É tornar se um cadáver enquanto se ainda está vivo, já que, enquanto me preocupo em resgatar o passado a todo custo eu me esqueço de me tirar do fundo do poço e limpar a sujeira que está impregnada por debaixo no tapete.