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Vera Carvalho

“Eu sou meu cargo”
Todos somos treinados a sermos leais ao cargo que ocupamos tanto que confundimos com nossa identidade.
Quando se pergunta a uma pessoa em que ela trabalha, ela geralmente descreve a tarefa que executa no seu dia a dia, e não o objetivo maior da empresa em que ela trabalha.
A maioria das pessoas se vê dentro de um “sistema” sobre o qual elas têm pouca ou nenhuma influência e, consequentemente, consideram sua responsabilidade limitada à área de sua função básica.
“ Recentemente, uma indústria automobilística de Detroit desmontou um automóvel japonês para descobrir como eles conseguiam produzir um veículo com extraordinária precisão e confiabilidade a um custo mais baixo.
Constatou se, por exemplo, que o mesmo modelo de parafuso era usado em três lugares diferentes do bloco do motor, cada um deles prendendo um componente diferente.
No motor do carro americano eram usados três modelos diferentes de parafusos, o que exigia o uso de três chaves diferentes e três estoques de parafusos diferentes tornando a montagem mais demorada e mais onerosa.
Por que os americanos usavam parafusos diferentes Porque o departamento de projetos era composto por três grupos de engenheiros, cada um responsável “apenas pelos seus componentes”.
Os japoneses tinham uma única área de projetos responsável pela montagem do motor inteiro, e provavelmente mais alguma coisa.
A ironia é que cada um dos grupos de engenheiros americanos achava que o motor era bom porque as peças e o parafuso dele funcionava bem.”
Quando os membros de uma organização concentram se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quanto quando todas as funções atuam em conjunto.
Além do mais, quando os resultados são decepcionantes, é muito difícil saber a razão.
Tudo que se pode fazer é presumir que alguém “fez uma besteira”.

“Eu sou meu cargo”
Todos somos treinados a sermos leais ao cargo que ocupamos tanto que confundimos com nossa identidade.
Quando se pergunta a uma pessoa em que ela trabalha, ela geralmente descreve a tarefa que executa no seu dia a dia, e não o objetivo maior da empresa em que ela trabalha.
A maioria das pessoas se vê dentro de um “sistema” sobre o qual elas têm pouca ou nenhuma influência e, consequentemente, consideram sua responsabilidade limitada à área de sua função básica.
“ Recentemente, uma indústria automobilística de Detroit desmontou um automóvel japonês para descobrir como eles conseguiam produzir um veículo com extraordinária precisão e confiabilidade a um custo mais baixo.
Constatou se, por exemplo, que o mesmo modelo de parafuso era usado em três lugares diferentes do bloco do motor, cada um deles prendendo um componente diferente.
No motor do carro americano eram usados três modelos diferentes de parafusos, o que exigia o uso de três chaves diferentes e três estoques de parafusos diferentes tornando a montagem mais demorada e mais onerosa.
Por que os americanos usavam parafusos diferentes Porque o departamento de projetos era composto por três grupos de engenheiros, cada um responsável “apenas pelos seus componentes”.
Os japoneses tinham uma única área de projetos responsável pela montagem do motor inteiro, e provavelmente mais alguma coisa.
A ironia é que cada um dos grupos de engenheiros americanos achava que o motor era bom porque as peças e o parafuso dele funcionava bem.”
Quando os membros de uma organização concentram se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quanto quando todas as funções atuam em conjunto.
Além do mais, quando os resultados são decepcionantes, é muito difícil saber a razão.
Tudo que se pode fazer é presumir que alguém “fez uma besteira”.