Saudade..
O, saudade!
De a mim uma trégua de sua dor,
Ausência dos olhos
Falta de cor
Carência do passado
Do tempo de amor
Arde o peito, faz doer
Tem coisas que não voltam
E outras que não chegam
Em todas possui a saudade
Tanto das lembranças
Quanto do que não se viveu
Do pirulito colorido,
Do amigo que se perdeu
Cheiro de terra molhada
A régua que virava espada
O cobertor dividido
Um círculo unido
Oh, saudade
Deverias ter o poder de voltar ao tempo, no lugar de só doer e mais doer, a dor que é recordar e não mais poder reviver