Da Alegria
Um punhado de lanterninhas brancas acesas.
É o sorriso de nós todos quando a alegria e o prazer estão por perto.
São feixes de luz que descortinam as sombras e abrem caminho para a música.
Dançam os músculos da face, dançam as substâncias do ser, dançam as borboletas por dentro.
Na morada da alegria tudo é arco íris e sinfonia; e é também a presença de quem se ama e o perfume inexplicável que permanece na ausência.
Não há sonho, nem fantasia na alegria.
Ela é o tato, é o fato.
Pés não alcançam peso algum e ombros se transformam em balão.
Leveza! Leveza que se vê.
Transfiguração.
É intensa ou não é, é vibrante ou nem isso mas chega, se instala, contamina e modela.
E o dia não se vai.
Alegria, minha alma enamora de ti!