A felicidade é uma soberana exigente, sobretudo a felicidade dos outros.
Uma soberana muito mais exigente do que a verdade, quando não se está condicionado para aceitá la sem restrições.
Porque os detalhes, como se sabe, conduzem à virtude e à felicidade; as generalidades são males intelectualmente necessários.
Não são os filósofos, mas sim os colecionadores de selos e os marceneiros amadores que constituem a espinha dorsal da sociedade.
Uma das principais funções de um amigo é suportar (sob forma
atenuada e simbólica) os castigos que nós gostaríamos, mas não temos possibilidade, de infligir aos nossos inimigos.
As flores do campo e as paisagens têm um grande defeito: são gratuitas.
O amor à natureza não estimula a atividade de nenhuma fábrica.
Mas eu gosto dos inconvenientes.
Nós, não.
Preferimos fazer as coisas confortavelmente.
Mas eu não quero conforto.
Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo
autêntico, quero a liberdade, quero a bondade.
Quero o pecado.