Na minha vida fui o figurante.
O seu protagonista foi outro, não eu.
Talvez a abdicação, o tédio, o sonho infante!
Velho entusiasmo que desfaleceu.
Sou aquele que esta sempre ao canto
Esperando a hora de ir embora.
E que aguarda com a avidez de um santo
O momento oportuno do abrir da porta.
Uma nova aurora, um novo ciclo;
Talvez quem sabe um nada novo!
Tudo contínua, eu inexisto,
Na hora confusa de agora há pouco.