Numa terra sem vida
Numa terra sem vida abandonada por amor, onde possa esticar uma velha carcaça, até quero descansar, tranquila onde a vida me fez o bem, pois no mundo estava esquecida no desabafo de alguém.
Odeio o abandono que minha terra tem, desprezo os cordeiros, pois nem de esmola viveu, o vaga lume que antes quisera ver a minha carcaça na caatinga esmorecer.
Sem pena percorrei a terra, que um dia morei, hoje penso e fico triste só de imaginar, que há crianças vivendo lá, e nela meus pais vivem por lá.
Procuro alegrar outras terras, onde descobri para morar, passo dia descansando no meu lar, pois mirraste em meu chegar para passar tranquila sem medo de ficar.