Deixa me um sinalpressentidoentre o vácuo e o manto! ou o mar! ou o vento! ou as velas do meu barcoparado alguresno inevitávelporto das esperas
Nem sempre quem escreve a beleza, sabeencontrar a felicidade
Viver é não mais viajarmos sóssobre os nósde alguma sagrada aliançamas sim desatá los, libertando a esperança
Vinhascom as mãos a abarrotarde estrelase eu te esperavacom o orvalho da noitee o alvorecer das rosas urgentemente
Cheirama terra molhadaas manhãs bordadascom dedos de chuvae a sanguede papoilasdegoladas pelo vento
Neste íntimo torporem que tudo parece ser,a vida se esbatenum fingimento de existirTudo de belo á nossa voltaé poalha de sonho ou ilusão