AMOR VIOLETAO amor me fere é debaixo do braço,de um vão entre as costelas.Atinge meu coração é por esta via inclinada.Eu ponho o amor no pilão com cinzae grão de roxo e soco.Macero ele,faço dele cataplasmae ponho sobre a ferida.
Minha tristeza não tem pedigree,já a minha vontade de alegria,sua raiz vai ao meu mil avô.
Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo.Mas água o amor não é.
Quem carrega o mar nos seus limites tem carinho com o mar.
Se pudesse, hoje, varria, isso mesmo, varria as pessoas todas com vassoura, como se fossem ciscos.
Me consola, moço.Fala uma frase feita com o meu nome, para que ardam os crisântemos e eu tenha um feliz Natal!
O que a memória ama, fica eterno.Te amo com a memória, imperecível.