LIBERTINO
Se eu pudesse me reconciliar com aqueles amores que eu deixei porque não puder ter
mas quem consolará a minbha perda
a não ser eu poetaq forte de muletas onde a vida adora dar pancadas
contemplador solitário dos campos Elíseos
filho bastardo do demônio
vitima das tentações
e o seu mais fiel consumidor
E na melodia do mundo se perde
se perde na melodia da angústia
se perde na melodia de uma taça qualquer
Tem o olhar tão ganacioso que ás vezes o cega com o vazio
e a consonância dos anjos o aflige
De novo esta pronto para mais uma batalha contra as tentações
sua consciência grita e se fosse ela ele seria um poeta medíocre e santo e não esse lendário poeta libertino de amores conturbados e poemas obscuramente mágicos