Idolatria
Deus do amor!
Suplicante idolatria,
Paz do juízo final.
Qual nuance de uma flor
A porejar poesia,
Insídia que não faz mal
Na brevidade do sonho
Vens despertando sentidos,
Qual coquetel licoroso.
Em rimas que eu componho
No lábio, tato e ouvidos,
Sinto o singelo e amoroso.
A teus pés a compostura
Confiante em chamas arde,
Revelando contidas juras.
No fulgor sesta aventura,
Nem sei se é manhã ou tarde,
Sou bocejo de branduras