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Ket Antonio

O assunto “perdão” é um tanto complexo
Já me perguntaram como pode alguém perdoar e não querer mais conviver com a pessoa que perdoou; pois “o perdão é esquecer o que passou, retomar a confiança e recomeçar”.
Mas, será mesmo Será que isso funciona na prática, como parece ser tão simples assim na teoria
Pode ser que funcione, dependendo das pessoas envolvidas, do que aconteceu, no que resultou e na forma que se deu (ou que se pretende dar) a reconciliação.
Tanto o perdão, como a confiança e as relações humanas são coisas muito sagradas para serem conduzidas de forma tão banal e superficial, como geralmente acontece quando isso tudo não é verdadeiramente sincero e levado a sério.
Não é simplesmente esquecer, “colocar uma pedra em cima” ou “passar uma borracha” como muitos gostam de falar e fazer.
Primeiro porque o perdão não gera amnésia.
Segundo que, “colocar uma pedra em cima” é coisa de quem não quer assumir responsabilidades, tal como “passar uma borracha” é querer fingir que nada aconteceu.
Não me parece algo sincero, confiável e duradouro.
O perdão sincero, que vem do coração e que a Deus não engana, é o que transforma os nossos sentimentos, desejos e atitudes.
E tal transformação começa em reconhecer os erros e se arrepender.
Não existe perdão sem arrependimento, pois o ato de perdoar e ser perdoado é profundo e divino!
Para isso, é preciso encarar o processo que o feito necessita.
É como curar uma ferida mal cuidada: tem que reabrir o machucado, higienizar, esterilizar, medicar, fazer o curativo e repetir o procedimento até que se feche completamente sem deixar sequelas.
Não basta assoprar para aliviar a dor.
É preciso mexer (e vai doer! ) até cauterizar o dano.
É um processo que requer tempo, paciência e persistência.
No entanto, nem todos tem a coragem e a força de passar por este processo de cura e restauração.
Nem todos acreditam que isso seja necessário, muito menos querem encarar o espelho da verdade, preferindo assim o atalho da superficialidade e da falsidade.
É por essa razão que o perdão não necessariamente requer reconciliação.
É possível perdoar e não mais se relacionar, uma vez que a convivência não é garantia de nada, já que tem gente que convive muito bem com a hipocrisia.
Fora que a confiança, quando se desfaz, não é algo que facilmente se regenera.
E quando recupera, nunca mais volta a ser como antes, nem a confiança, nem a relação.
Há pessoas más, que fingem arrependimento e amor, que são mal resolvidas e vivem um verdadeiro inferno dentro delas, levando o caos por onde passam.
Parece que não vivem, se não provocarem uma intriga, uma confusão e uma maldade.
É impossível viver em harmonia e em paz com pessoas desse tipo.
Você nunca pode ser o que é, porque ser você é uma ofensa para essas pessoas.
A relação jamais será verdadeira e sadia.
O perdão não nos obriga a conviver numa relação nociva, com pessoas que não enxergam o mal que está nelas e que ainda se fazem de vítimas tentando transferir (responsabilizar) este mal para você ou para os outros.
Pessoas que não sabem viver sem ferir as outras.
Se alimentam e se satisfazem da dor alheia.
Como os vampiros: seduzem, dominam, sugam, enfraquecem suas vítimas e depois de conseguirem o que querem, as rejeitam.
Portanto há casos que, para perdoar, muitas vezes é necessário manter distância, não mais se relacionar.
Assim sendo (e como cada um sabe das próprias dificuldades e fraquezas), o perdão se passa entre você e Deus.

NO FINAL DAS CONTAS, TODOS SOMOS FELIZES.
A vida é engraçada
Nascemos sem pedir, vivemos basicamente por viver e morremos sem querer.
E nessa história toda, desde que nascemos até morrermos, o que mais queremos mesmo é ser felizes.
Somos educados e condicionados pra isso.
Preparamo nos a cada dia
Antes mesmo de sairmos do ventre, nossas vidas estão praticamente traçadas por nossos pais que, entre tapas e beijos, disputam qual vai ser o nome, a profissão, a decoração do quarto, o time e com quem seremos mais parecidos; quando na verdade, o importante mesmo é ter saúde.
Tudo isso faz parte da lei natural da vida, está dentro do esperado.
Mas o que na realidade não esperamos é a volta que a vida dá, mais cedo ou mais tarde.
A primeira reviravolta da vida é quando descobrimos com o passar do tempo e acontecimentos que a tal felicidade parece estar fora do nosso controle e alcance.
Há quem diga que já a encontrou e muitos não acreditam mais nela.
Agora eu me pergunto: se a felicidade fosse algo muito fácil de conquistar, teria graça viver A vida está aí pra isso Pra cada um buscar a sua própria felicidade, porque ela se diferencia para cada pessoa.
Mas agora eu retruco: o que as pessoas pensam ser a felicidade Felicidade tem idade ou é um acontecimento que resulta de toda uma jornada Como posso saber que sou uma pessoa realmente feliz
Acredito que a felicidade nada mais é do que a soma das frações de alegrias obtidas em toda uma vivência, um acúmulo de coisas boas que superam as ruins.
Não existe infelicidade, nem alguém que seja mais ou menos feliz.
A felicidade existe sim e ela está ao nosso redor, em todos os momentos, pessoas, coisas e situações.
Somos felizes até quando estamos tristes, pois a tristeza é um estado de quem, naquele momento, não está alegre.
Nunca buscamos a tristeza, ela “infelizmente” acontece.
Mas estamos sempre em busca de alegrias Alegria de estar com saúde, alegria de estar em paz, alegria por se sentir amado, alegria por amar, alegria por estar rodeado de gente alegre, alegria por fazer coisas que gosta, alegria por ter um bom trabalho, alegria por fazer de tudo um pouco ou muito de quase nada, alegria por conquistar coisas, alegrias por conquistar pessoas, alegria por viver a vida alegre São tantas as alegrias que podemos ter em comparação das tristezas que não queremos.
Feliz daquele onde a alegria habita, pois a sabedoria está em quem sabe ver algo de bom mesmo nas coisas ruins.
Portanto, pense nas coisas que lhe proporcionam alegria Faça uma relação e perceba quantas vezes você deixou de ser feliz.
Suas atitudes, em erros ou acertos, levarão você até a felicidade, mais cedo ou mais tarde.
Mas não tenha pressa, pois você somente saberá no final da sua trajetória, já que a felicidade é definida ao longo do tempo.
Lá na frente, você vai olhar pra trás e dizer: eu fui uma pessoa feliz!
“E, se no final da história não se encontrar a felicidade, é porque a história ainda não terminou.”