Um brinde ao amor que nos faz chorar, sorrir, buscar novos planos a dois.
Um brinde ao amor nos faz sofrer, querer entregar a luta e desistir de amar, também.
Um brinde ao amor que nos dá e tira a hora que quer, sem avisar.
Um brinde ao amor que chega do nada e do nada também vai embora.
Sem um mero adeus.
É que amor nenhum reconhece o adeus.
Ele simplesmente não é compatível com essa ação, ele vem e vai, mas de uma certa forma, fica.
E ninguém entende, só sente.
Porque, de fato, amor não se explica, se vive.
Um brinde, bem grande mesmo, ao amor que nos faz parecer idiotas, loucos alucinados, de vez em quando.
Mas que, na mesma intensidade, nos deixa com aquele baita sorrisão no rosto.
E ah, os olhinhos brilhando feito diamante.
E o coração saltitante.
E as mãos suadas.
Pernas trêmulas.
Respiração ofegante.
Um brinde ao amor que nos faz existir enquanto pessoas; pessoas que estão sempre dispostas a amar, seja quem for e o que for.
Um brinde ao amor que pode nos trazer muitos transtornos, mas que também nos entrega de volta a alegria em viver.
Em se entregar a um abraço apertado.
A um toque de carinho.