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Textos Motivacionais

Um jovem carregador de água sempre levava dois potes pendurados em cada ponta de uma vara.
Um dos potes tinha uma rachadura pequena, enquanto o outro estava inteiro e sempre chegava completo de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do patrão do carregador.
O pote rachado sempre chegava apenas com a metade da carga de água.
Assim foi por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo se miserável por apenas ser capaz de realizar metade do que lhe era designado fazer.
Depois de algum tempo, o pote rachado disse ao o homem, à beira do poço:
Estou envergonhado, quero pedir lhe desculpas.
Por quê – perguntou o homem – De que você está envergonhado
Nesses dois anos só fui capaz de entregar metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que boa parte da água vaze pelo caminho da casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, mesmo tendo todo esse trabalho, você não ganha o salário completo pelos seus esforços.
O homem apenas acenou com a cabeça.
No caminho para a casa de seu senhor, o homem disse ao pote: Você notou como existem flores no seu lado do caminho Notou que, dia a dia, enquanto voltávamos do poço, era você quem as regava Por dois anos pude colher essas flores para ornamentar a mesa do meu senhor.
Se você não fosse do jeito que é, ele não poderia ter tanta beleza para dar graça a sua casa.

Um velho carpinteiro estava para se aposentar.
Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família.
Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria.
O dono da empresa sentiu em saber que perderia um dos seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu, mas com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e coração não estavam no trabalho.
Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro e disse:
Esta é a sua casa, é meu presente para você!
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado.
Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.
Assim acontece conosco.
Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor.
Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço.
Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.
Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.
Pense em você como um carpinteiro.
Pense sobre sua casa.
Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede.
Construa sabiamente!
Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado.
Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que você fizer hoje.

Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objetivo de prepará lo para ser uma grande pessoa.
Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta.
Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta.
Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir.
Então disse o príncipe:
Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus
E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível.
Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do Mestre, pensando:
Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre.
Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes.
E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam.
Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou:
Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente.
Queria ter certeza de que estava no caminho certo.
Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite
O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa.
Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um.

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
O que começou com um pequeno mal entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
Estou procurando trabalho.
Sou carpinteiro.
Talvez você tenha algum serviço para mim.
Sim, disse o fazendeiro.
Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho É do meu irmão mais novo.
Nós brigamos e não posso mais suportá lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro Pois use para construir uma cerca bem alta.
Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
Mostre me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido:
Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei!
Mas, ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Mas permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram se no meio da ponte.
O carpinteiro começou a fechar a sua caixa de ferramentas.
Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você!
E o carpinteiro respondeu:
Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir
Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos semelhantes e principalmente nossos inimigos
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal entendidos.
Deixemos isso de lado.
Ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.