Há estrelas que brilham,
Outras ofuscam,
As que brilham,
tem almas nobres,
são humildes,
simples
Inteligentes,
interessantes.
As que ofuscam,
quem ser grandes,
mas, são frágeis,
quase opacas,
Cobertas por nuvens cinzas.
A estrela que brilha,
Não precisa de pedestal,
Nem ser central,
Exigentes de tantos olhos
Não se fazem únicas,
mas, se destaca entre as demais
É como uma mulher bela,
Que sua beleza se exterioriza,
No que belo se tem por dentro.
Ela é de dentro para fora,
Enquanto as outras,
Tentam levar para dentro,
O que não consegue ter por fora
No seu mais íntimo desejo,
Ser humilde,
grandiosa ao mesmo tempo.
Não tenho olhos para estrelismos
Aquelas que se acham únicas,
Superiores
Acima do bem, e do mal,
Do belo e do feio,
Do amor e da dor
Essas
morrem silenciosas,
na escuridão das minhas noites,
E eu as apago do meu céu.