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J.W.Papa

Belo Horizonte/ MG, 07 de dezembro de 2015.
CARTA ABERTA AOS MEUS AMIG@S
E AOS MEUS AMIG@S EM POTENCIAL
Ontem, dia 06 de dezembro de 2015, foi o meu aniversário (34 anos).
Imagina um cara privilegiado Foram tantas mensagens, abraços e beijos (presenciais e virtuais), que estou até agora tentando respondê las e também tentando mensurar de onde saiu tanto carinho para com a minha pessoa.
De antemão, já me desculpo com alguém que por ventura não se sinta contemplado com essa resposta coletiva.
Veio mensagens com felicitações por e mail, via redes sociais (das quais participo na internet), felicitações por mensagem e ligações no celular, além é claro, das inúmeras abordagens presenciais que muito me alegraram tanto no dia de ontem quanto no dia de hoje.
Como disse anteriormente, as mensagens não param de chegar! Fico lisonjeado e muito agradecido a todos os amig@s e amig@s em potencial, que se dispuseram a enviar um pouco do carinho que transbordava em seus corações, fazendo desse dia, um dia ainda mais especial para mim.
Sempre tive muita dificuldade em comemorar aniversários, e afirmo que desse jeito, vou querer comemorar sempre.
Aproveito para agradecer e reconhecer enquanto é tempo, a importância dos meus amigos (dos vários círculos sociais nos quais transito dia a dia), agradecer aos amigos dos amigos e aos desconhecidos (amigos em potencial).
Quero dizer lhes que, sem falsa modéstia, me sinto especial por fazer parte do círculo de amizades de vocês.
E dizer também, aos amigos em potencial, que estamos aí E que em dezembro de 2016 tem mais, se Deus quiser! Espero poder aproveitar todo o ano de 2016 para encontrar lhes em um desses muitos caminhos que a vida nos propõe e quem sabe aproveitar todo esse potencial para nos tornarmos grandes amigos também.
Deixo aqui, aos que eu não posso entregar pessoalmente, um fraterno abraço e o meu mais sincero obrigado por tão positivas manifestações enviadas.
Informo que recebi e aproveito para repercutir todas essas vibrações positivas recebidas, desejando que todas as pessoas, nos mais distintos lugares do nosso planeta, possam acessar ao menos uma ínfima parte de toda essa generosidade que emana da amizade de todos vocês.
Por fim, dedico a todos vocês essa música que segue em anexo: “Podes crê”, do grupo “Cidade Negra”, é uma canção que trata da importância e relevância da AMIZADE.
Despeço me, dizendo até breve e muito obrigado por sua amizade.
Pois, ela tem sido muito importante para os meus planos de não deixar a vida me endurecer e ainda mais, de tornar me a cada dia um ser humano melhor e capaz de enxergar o outro em sua individualidade, respeitando suas escolhas, mesmo que essas sejam diferentes das minhas.
E sinto que com sua atenção e generosidade tem dado muito certo! Obrigado, amig@s.
Atenciosamente;
Eu
(Aniversariante cheio de amigos)

Por acaso
E como se, sozinho, pudesse mudar o mundo! Pudesse deixá lo melhor, ou pelo menos próximo do ideal.
E como que por instrumentos pudesse navegar pelos céus, legislando em causa própria, sendo prepotente, arrogante, egoísta como nunca fui, como pensei que talvez nunca viesse a ser.
E como se de mim dependessem os mais fracos, e fraco, eu não correspondesse às expectativas.
E a véspera do ano novo titubeasse, feito um bêbado as margens da via observando o fluxo do trânsito como se previsse um acidente.
Mas tudo não passa de um grande incidente Minha presença neste lugar, tais pretensões, tal ausência.
Puro acaso!
Em meio a tudo isso, imerso em meu próprio mundo mesmo que sem intenção tive a impressão de que o lugar estava ficando menor, diminuindo, diminuindo me não de tamanho.
De humanidade talvez! Não sei explicar.
E era como se eu esperasse, só esperasse, sem a pretensão da chegada de alguém, as margens da via, da vida esperasse.
Só esperasse.
Assim como quem nada espera, só espreita – arguto amiúde, solitário em uma mesa de bar.
E como se esperasse a morte, e só a vida se fizesse presente nas buzinas efusivas dos carros no fluxo fluido da via, e no Tissss do gás escapando apressado de dentro das garrafas de cerveja, abertas quase todo tempo.
E como se negasse tal ausência Insólita, visceral, sobre humana – meu corpo fosse se desfazendo de sua altivez, fosse perdendo sua rigidez; e meus olhos fossem esmaecendo, perdendo o brilho, se apagando; e suas cores fossem se desbotando, se descolorindo, deixando de ser.
E ainda sozinho no bar, eu ouvisse cadeiras sendo arrastadas abruptamente, e ouvisse barulho de vidro tinindo no chão e se partindo em mil pedaços, em pedaços tão minúsculos quanto eu naquele momento.
E as vésperas do ano novo, semi anunciado no céu pelos fogos apressados de alguns e pelas milhares de pessoas bêbadas que surgidas do nada, agora me faziam companhia, abraçando me, oferecendo me champanhe e celebrando em voz alta enquanto diziam umas as outras, incessantemente: FELIZ ANO NOVO!
E como em todo fim Felicidade ou tristeza, prazer ou dor, sorrisos ou choro – com ou sem lágrimas.
E assim como em todo fim um reinício, uma nova oportunidade de ser o que se quiser ser – diferente de antes, melhor que ontem! De fazer algo por si mesmo, ou de fazer o mundo pequeno diante de teus mais agudos anseios de mudança.
E depois de tudo isso As pessoas ao redor, desconhecidas entre si (em sua maioria) agora se abraçavam, se curtiam, e pareciam felizes de verdade! Se talvez já fosse ano novo Mas nada era novo ainda! Nem o ano, nem as pessoas, nada.
Eu não entendia o porque de tanta inquietação.
Era véspera de ano novo! Véspera.