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Texto sobre Traição

MARIDOS: bênçãos de Deus!
Os maridos querem nos agradar porque nos amam, e não querem nos perder.
Alguns sabem que sofrem de uma inconstância: sempre se manifesta neles um desejo pelo erro; por exemplo, comer fora de casa.
Eles querem vencer esse mal, mas é algo muito difícil.
Só Jesus pode ajudá los a se converterem deste mau caminho.
Portanto, a nossa missão é ajudá los em oração; caso contrário, será muito difícil para eles vencerem as tentações do mundo.
Por isso que a palavra diz que a mulher sábia edifica a sua casa e a tola a destrói, porque a tola, destituída de sabedoria, se deixa levar pelo orgulho diante das ofensas do mundo; a mulher sábia as enxerga com a visão dada por Deus de que é preciso vencer o mundo e, consequentemente, suas fraquezas equivalentes a fim de não sucumbir à derrota, mas isso só conseguimos na presença de Deus.
Esta é a vida.
Quando o homem faz tudo para agradar a mulher, ele está demonstrando o quanto a ama, apesar de saber que vive em conflito com as coisas do mundo, mas ele sabe muito bem o que realmente quer da vida, e é isso o que eles querem: nós, suas mulheres, ou melhor, suas esposas.
Quando eles dizem que não fazem as coisas que descobrimos que andam fazendo é porque eles não querem que a gente saiba das coisas erradas que eles fazem, e, para uma mulher inteligente e sábia, isto significa que eles erram, mas não querem que a gente saiba disso porque não querem perder a gente.
Isto também deve nos levar à reflexão: não temos de ficar fuçando as coisas do marido, pois sempre vamos acabar descobrindo coisas desagradáveis que vão nos magoar.
Então, para quê perder tempo com coisas do mundo se não queremos perder nossos maridos para as coisas do mundo
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O fim
Difícil saber que acabou, podíamos ter construído algo, para sempre ter ficado.
Vivemos com intensidade, ficamos durante dois meses lado a lado, pareceram anos.
Por um instante pensei que nossas vidas estariam entrelaçadas, por infelicidade, amor não é o bastante.
Triste é ver que mesmo depois de tudo continua se afogando em pessoas vazias, que apenas te trazem imediatas alegrias.
Sentia sua falta e ao mesmo tempo desejava te esquecer.
A vida é corrente, fui obrigado a seguir em frente, encontrei pessoas me mostraram o verdadeiro sentido da amizade, palavra que não se encontrava mais em meu dicionário.
Noites sem dormir, pensando no que estaria fazendo, principalmente no porquê de ter me deixado ir, ou melhor, me expulsado da sua vida.
Mesmo sabendo que não voltaria, esperava por sua ligação, por sua preocupação em como me sentia.
Por diversas vezes me martirizei, tentei achar meu erro.
Descobri, não era meu, talvez errar fosse oferecer amor pela metade, amar demais nunca foi falha.
Enquanto preferi seguir em frente, preferiu olhar para trás, voltar ao que te deixou em pedaços e me deixar no esquecimento.
Era necessário te esquecer, busquei tudo que pudesse me fazer não pensar em você, conheci pessoas, em uma nova rotina, me fizeram pensar se eu realmente precisava, notei estava apenas carente de amor próprio.
No começo foi difícil, as noites sem dormir acabavam comigo, tudo lembrava você, o fundo do poço era a superfície de onde me encontrava.
A hora de abandonar havia chegado, cada vez te deixava cair no esquecimento e compreendi, era a hora de te deixar ir.

Havia um cansaço desconfortante nos músculos.
Os membros pesavam, estagnados.
O mundo girava diante dos globos oculares, falta de concentração, desconcertante procura pela fuga da realidade.
Era desnecessário todo aquele desamor, era penoso, doloroso, sofrido; era algo que nem mesmo as piores pessoas desejariam a seus ainda piores inimigos.
Ela chegou em casa por volta das 3:00.
Era tarde, frio e nem dentro de si havia fogo.
Tudo era ébrio, congelado e vazio.
Havia porém um pensamento, um único Ela adentrou o recinto, trombando dentre móveis e paredes, de mal subido, foi ao chão.
Seu rosto encontrou a face fria e opaca do chão.
A luz estava acesa e pôde se sentir todo aquele peso, cansaço e desconforto.
Quem passasse por perto, ainda que desconhecesse as causas, notaria a nítida sensação de morte presente naquele coração, naquelas mãos congelantes que agora tateavam o piso em busca de apoio.
Se até estranhos facilmente o perceberiam, o que explica o fato de os tão próximos nunca notarem
Seus pulsos estavam sempre recobertos por pulseiras, relógios e adornos, coisas que seriam desnecessárias se não houvesse algo à ser escondido, e havia.
Seus pulsos ardiam a cada nova investida das lâminas que o faziam ferver, e fervia, queimava.
Era penoso, mas necessário.
Naquela condição psicológica, surpreendente era que o suicídio ainda não houvesse ocorrido.
De fato, era inegável que em seus pensamentos, ao menos 5 vezes por dia, essas palavras aparecessem rondando as órbitas neurológicas.
Ela rastejou pelo chão, suas mãos tão pequenas e sem vida carregavam o peso de todo o resto do corpo.
Poderia se deixar vencer pelo cansaço, claro que podia.
Mas faltava tão pouco.
O arrependimento torturaria, ela se torturaria, seu corpo pagaria o preço Continuar ou se deixar vencer Continuou.
Desastrosamente, levantou se.
A boca jorrava sangue, que escorria pelos lábios e se perdia em meio ao preto das roupas.
O cabelo, desgrenhado, gritava por uma pausa, uma parada.
Algo tão necessário a todos estes seres terrenos, algo que ela se nega a dar a si.
Parar não estava nos planos.
Havia algo a se fazer, uma meta a se cumprir.
E ela continuou
Ao chegar ao quarto, viu se perdida em meio ao mundo de papéis e folhas amassadas, rasgadas e jogadas.
Desenhos, poemas, textos, prosas Eram autorais magníficos que ninguém jamais teria a chance de ver.
É inapropriado pensar no quanto foi perdido naquela noite
Todos foram postos juntos num canto escolhido a dedo, tão inofensivos Seriam provas, talvez pudessem continuar ali, quietos.
Talvez pudessem ser achados por alguém, talvez pudessem servir para algo, fazer a diferença.
Talvez, se não virassem cinzas em meio ao fogo.
Tudo, tudo virou fuligem.
Começou pela foto.
A nossa foto.
Você lembra Eu estava ali, coloquei fogo nos papéis.
Deitei na cama, completamente alcoolizada.
Vi o fogo tomar conta de tudo, senti seu cheiro invadir minhas narinas e respirei fundo 1, 2, 3 Vai passar, vai acabar A essa altura as chamas tomavam conta das persianas, dos quadros e das garrafas de vodka espalhadas, serviram de combustível e tudo aumentou.
Minha mente dizia me para levantar, meu coração dizia que continuasse ali, estática.
Meu corpo doía, estava cansado, sonolento, o fogo se tornou entediante.
Meu corpo pediu descanso, e foi o que fiz.
Fechei os olhos e descansei.
Longe de tudo, longe de você.
Virei fuligem, que no fim de tudo, esfriou.
Virei vazio, tornei me você.

E que seja feliz.
O enterro.
Ao que parece, todos temos esqueletos no armário.
Mas claro, no sentido metafórico, a menos que você seja um taxidermista.
Esses esqueletos representam coisas que não podemos ou não queremos expor, por serem repulsivas ou apenas comprometedoras.
No meu, por exemplo, guardo um livro de aproximadamente 200 paginas, onde tentei convencer me que estar com meu ex amor é impróprio a mim.
O mantenho longe, pois se não o fizesse, leria por vezes e mais vezes, afim de usar cada um daqueles argumentos em cada tentativa falha de me espelhar em um novo alguém.
Alguns cadáveres merecem ser deixados para trás, mas por mais que lutemos, tenderam em nos perseguir, como zumbis em busca de carne fresca.
Recentemente "envolvi me" se é que posso assim dizer emocionante com um rapaz aparentemente interessante, mas creio que ambos são cheios de más lembranças.
O homem tem características peculiares.
Tende a basear todos os futuros relacionamentos nos passados que não deram certo, e como soa meio óbvio, fracassa nestes, tal como fracassou no anterior.
É um ciclo vicioso de não confiança, desamor e com toda certeza de muito medo.
O mesmo medo que nos faz manter a porta dos armários sempre trancadas para que o mundo não descubra nossos segredos, ou melhor, não ache que temos segredos.
Por mais que soe ridículo todos têm segredos é assim que tem sido com basicamente todos que conheço, ademais, a exceção confirma a regra.
Mas voltando a meu caso em particular, creio que me mantive em minha zona de conforto, e sabemos o quanto isso é prejudicial a um relacionamento.
Sou mais sal que açúcar, e ainda assim, insolúvel à cerca de qualquer outro componente.
Então de fato, lidar comigo é uma barra! Não me surpreenderia se as pessoas escolhessem me trancar no dito armário de más lembranças.
Me surpreendo porém, com o fato de ainda conseguir despertar em qualquer pessoa que seja, qualquer tipo de sentimento principalmente sendo este algo bom.
No design inteligente da evolução, não nos deram armas biológicas para lidar com relacionamentos, e se deram, infelizmente não fui contemplada.
Talvez toda esta apatia seja sim uma arma de defesa, mas quem disse que ficar na defensiva é bom Bom é partir pro ataque, sentir a torcida vibrar, sentir que tu podes ainda ser útil.
Sentir e fazer sentir, emocionar.
Voltando agora a meu ex quase relacionamento, sinto que estraguei tudo, e de certo a culpa não foi toda minha.
Me faltam armas químicas pra lidar com essa bomba em meu peito que infelizmente é vital.
Sinto medo de envolver me novamente, de estragar tudo, e por isso continuo aqui, fria e tênue, à margem de qualquer substância que não seja o frio do meu inverno interior.
Enterrei minhas emoções a tempos, tranquei meus esqueletos no armário e os esqueci.
Mantive me alheia a tudo e todos, tornei me inatingível.
Gostava disso, gostei por muito tempo, até ele aparecer e sumir, levando consigo todas as minhas certezas, e por fim, enterrando me num mar de vocábulos frios, onde permaneço desde então.
Se o vir, diz lhe que mandei lembranças, que ele é um homem bom, e que seja feliz.
Thaylla Ferreira (Relicário de vocábulos vazios.)

A ti, abutre.
Sinto falta do passado,
Tudo que me dói,
Tudo que a mim corrói,
Remete ao obliquo renegado.
A esta minha sina equivocada
Sou o karma desta minh'alma amaldiçoada.
Trago entre os dentes um cigarro
Nos lábios, meu batom borrado
Na cabeça, a coroa do passado
Cá estou, prestes a destruir outro carro.
Nunca mereceste um pingo de piedade
Meu miocárdio ainda grita a traiçao
Não convém conceder te perdão
Tua vida desconhece o valor da lealdade.
Amaldiçoada seja a tua existência
Se nada fui ou signifiquei,
Se nada importa, nem a dor que suportei
Nada existe! Nem tua essência.
Quero teu sangue escorrendo por meu corpo,
Quero seus gritos agonizando em sufoco,
Quero que implores como louco.
Ei de ver te com o medo tranparecendo à epiderme.
Chore, meu bem.
Deixe suas lágrimas orvalharem,
Permita ver elas te entregarem,
És agora meu refém.
De ti, nada menos que um metro de distância
Na minha taça, nada além de teu sangue ou suor
Em meus fones, nada mais que teus gritos de dor
Talvez permaneças ainda com a mesma nula relevância.
Se sento a mesa, alimento me de vingança
Me deleito com o que me nutre
Fomento a ti, abutre!
O lado negro venceu na balança.
Segure minha mão,
Juro te ser desleal
Seguir a ti, Judas sem ponto final,
Anseio ouvir teu "Não"!
Anseio te ver implorar,
Ofereço tua vida a quem quiser!
Que se faça dela o que vier!
Mas vais ingerir todas as borboletas que me fez regurgitar!
Por longos tempos fui luz.
Tornaste me escuridão.
Mergulhei tão fundo nessa imensidão
Que agora vais comigo ver que nem sempre é ouro, tudo aquilo que reluz.
Thaylla Ferreira Cavalcante (Sou nós)

Mudei o número do celular, mudei também de apartamento, não queria que você tivesse algum meio de entrar em contato comigo, você traiu minha confiança, você não merece me ter do seu lado, você estava carente Eu não fui o suficiente Eu não sei, mas também não quero ouvir sua voz mais, então é melhor que eu não saiba mesmo já que não quero que tenhamos mais contato.
Fiz novos amigos, conheci alguns caras, fui ao shopping que você costumava me levar, entrei na sua loja de cuecas favorita e me comprava novas cuecas.
Lembra Eu não comprei nenhuma, não senti a mesma vontade de antes, mas fui na minha loja favorita e comprei aquela jaqueta que você havia me prometido para a próxima semana, que não existiu para nós.
Conversei com aquela vendedora que você dizia que parecia o Michael Jackson (risos), lembra se dela Ela disse que eu parecia triste e disse que algumas compras me ajudariam, eu sorri e logo resolvi comprar novas camisas e quando vi tinha comprado tudo o que você gostava que eu vestisse, devolvi tudo, não consegui levar nada.
Sai do shopping e tinha uma loja aberta na esquina.
Nunca havia reparado naquela loja, na verdade acho que eu não reparava em nada quando estava com você, só conseguia notar seu sorriso e seu jeito bobo e desajeitado de ser.
Então, depois que entrei na loja me senti tão desconcertado que acabei conversando com todos os vendedores, você sabe né Eu sempre gostei de me aventurar e sentir o perigo de perto.
Tinha um cara lá, bonito, forte e com barba enorme, ele deu em cima de mim, tentou me cantar mas eu não me encanto com palavras e sim com atitudes, decidi sorrir pra ele e dizer que estava comprometido e eu realmente estou, com a solidão, ela é uma boa companhia, você deveria conhece la.
Mas voltando ao assunto "loja" eu comprei algumas roupas lá, na verdade comprei várias, inclusive algumas cuecas novas, só que diferentes da que você comprava pra mim.
Sai da loja e fui direto pro apartamento, quando cheguei percebi que havia comprado todos os tipos de roupas que eu nunca havia usado.
Parecia que eu havia adotado um novo alter ego, uma nova personalidade.
Não parecia eu.
Mas eu olhei todas as roupas e não pensei em devolver, as vesti no dia seguinte.
Fui na festa de nossa antiga vizinha de apartamento.
Fui com meu novo estilo, meus vizinhos não me reconheceram, na verdade nem eu me reconheci, mas hoje eu estive pensando bem, e eu só me vesti daquele jeito pois eu não me reconheço mais por dentro e queria que vissem como me sinto mas o máximo que consegui foi elogios dizendo que estou muito diferente e mais maduro com esse estilo.
Depois desses comentários continuei com aquele estilo "mais maduro" (risos), mas só continuei até hoje, ninguém percebeu que minha áurea está queimando enquanto eu disfarço com vestes comuns, então desisti disso de "parecer mais maduro" e voltar a ser eu, mesmo que me achem infantil eu vou continuar sendo eu, pois eu sei que dentro de mim em algum lugar ainda há aquele garoto que você conheceu à alguns anos atrás.
Aquele garoto sorridente, alegre, alto astral, empático, solidário, simpático e amorosamente carinhoso ainda existe em mim e ele está voltando, e a melhor notícia é que eu estou fazendo ele voltar sem precisar de você.
Você foi bom pra mim, tapou o vazio que havia em minha alma e me fez sentir andando no ar, mas depois me fez sentir arder em chamas como se você fosse o vulcão e eu o granito resistente que são formados após você passar com todas as chamas ardentes por cima de mim, então eu fico ali, jogado e frio novamente esperando que alguém me quebre em pedaços e me leve para ser mais um móvel aparentemente bonito.
Mas agora eu estou sendo bom pra mim ou pelo menos tentando já que nesses longos 5 meses passei por tantas mudanças que está difícil que fui eu quem passei por todo esse processo e ainda estou vivo.
Foi como se estivesse morrido e renascido em outro lugar só que com as mesmas pessoas e mesmos olhares.
O seu não vejo mais e acredite, eu ainda sinto sua falta e principalmente do seu olhar.
Mas você não é exatamente o que eu preciso.
Eu preciso de amparo, amor, proteção e fidelidade.
Não como um cão fiel ao seu dono, mas sim como um amor que só quer apenas um amor e nada mais do que amor, companhia e alguém para te ouvir quando você se sente sozinho, mas não, você queria curtir e preferiu se aventurar em uma noite do que manter o que mantínhamos à 2 anos.
Eu não te culpo, mas não posso perdoa lo, você fez o que quis e hoje só desejo que seja feliz assim como fiz
Deixo meu adeus e meus pêsames, pois pra mim você morreu e é só um fantasma agora, te vejo do outro lado!