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Texto de Policial

Talvez, você já tenha dito ou pensado, "tomara que esse policial morra", "que policial arrogante", "quem é você seu policialzinho ", "você sabe com quem você tá falando ".
Porém, acredito que poucas ou nenhuma vez você deve ter agradecido por ter tido uma noite tranquila de sono enquanto eles faziam as rondas em sua rua, por tê lo visto correr em meio a multidão com uma pessoa em seus braços tentando salvá la, por ter passado o natal em sua viatura enquanto você e a vossa família deliciavam se na festa em casa, ou até por ter feito frente em uma troca de tiros contra bandidos.
Nós somos homens e mulheres que muitas vezes por destino, por escolha ou por acaso, abraçamos uma das melhores e ao mesmo tempo piores profissões do mundo; nós literalmente trocamos, doamos as nossas vidas ao bem de outras, mesmo que as vezes façamos isso obrigados.
Nós choramos sim, sentimos dores, erramos, somos filhos e filhas, pais e mães, esposos e esposas, cunhados e cunhadas Nós também somos gente, e sofremos muito a cada morte de nossos outros irmãos por mais longe que estejam, mesmo não os conhecendo.
Nós também votamos, pagamos nossos impostos como qualquer outro CIDADÃO, não somos de aço, cansamos também, suamos e sangramos.
Para nós, apenas o DEVIDO respeito nos basta, para nós a vida é tão importante quanto o ar que respiramos, para nós os sorrisos dados nunca serão esquecidos.
Ser policial é saber a hora de sair e não ter nunca como dizer a hora que vai ou se vai retornar.
Nós, somos tão gente quanto você que lê esse depoimento agora.
Que Deus possa cobrir todos os colegas nossos onde quer que estejam, que possa confortar as nossas familias e nos manter sempre alertas, que possa ter misericórdia da alma daqueles que se doaram e que possa trazer paz as familias que perderam esses HOMENS E MULHERES que também são gente.

Policial.
Certo dia um garoto chegou para o espelho e disse:
Quero ser policial!
Este garoto que pobre ou rico.
decidiu que queria fazer a diferença neste mundo tão mal.
Este garoto que talvez tenha visto, o pai, mãe,irmão, amigo serem abatidos pela arma do inimigo.
Mesmo assim sentindo tanta tristeza, talvez chorando por dentro.
Não encontrando justificativa para perda de uma pessoa querida.
Cresceu, estudou, se esforçou.
Conseguiu vestir a tão sonhada farda.
A partir dali seria o herói da sociedade.
Com aquela farda surrada o colete pesado.
Uma arma em punho que por muitas vezes falhava.
Não foi reconhecido pela sociedade, que com muitas críticas aos poucos o matava.
Não foi reconhecido pelo Comando, que só o criticava, tirava deste policial toda dignidade.
Este policial lutava com alguns poucos amigos para continuar servindo e protegendo a sociedade.
Por vezes com fome, frio, medo ele encarava o temido bandido, sabendo que poderia ser abatido.
Caiu na emboscada do inimigo, que não teve respeito nem pena.
" O MATOU SORRINDO"
Mais um homem caído no chão ferido, MORTO.
A família chorando e sofrendo os amigos de farda correndo para capturar o BANDIDO.
Assistiam nos telejornais e liam também, que os policias são despreparados, eles matam sempre alguém.
Nesta guerra desigual, quando morre um POLICIAL, a história é sempre igual.
Não é lhe dado o devido apoio, principalmente daqueles a quem ELE perde a VIDA tentando proteger do mal.
Ali presentes no velório,a família e amigos choram desolados.
Buscam respostas para a morte do herói abandonado.
Buscam consolo nas lembranças, da história do HERÓI que tinha tanta esperança.
Triste REALIDADE deste policial que só sonhou fazer o BEM.
Recebeu em troca o MAL.
ENTERRADO agora está, NADA mais pode ser feito.
Só uma breve oração.
A pergunta que fica é:
" SERÁ QUE AINDA TEM JEITO
Uma homenagem aos 91 policiais mortos no Rio de Janeiro.
TRISTE REALIDADE!!!

– O SHERLOCK HOLMES DE MATO GROSSO –
Lá pelo início da década de 90, vários delegados estavam con¬cluindo o curso de formação na Academia de Polícia.
Como é comum entre colegas de turmas, a maioria acaba recebendo um apelido, que muitas vezes coincide com o local de procedência do aluno; e assim, dentre os formandos estava o “Dr.
Maringá”.
Na distribuição das lotações das cidades Maringá saiu prejudicado e recebeu uma cidade de garimpo, violenta e de difícil acesso na regional de Alta Floresta.
Lamurioso e inconsolado, seguia con¬versando com um e com outro, mas todos os diretores lhe diziam a mesma coisa: “você foi sortudo demais, foi lotado na cidade onde está o agente Golias, o melhor policial de Mato Gros¬so; qualquer crime que tiver, basta entregar na mão dele que será resolvido facinho! ”
E assim foi que Maringá se apresentou em Alta Floresta para receber a portaria e seguir para o novo desafio.
O chefe regional foi mais um dos que enalteceu as qualidades do agente Golias.
Junto com a lotação Maringá recebeu algumas notícias: a cidade onde iria trabalhar estava enfrentando disputas de áreas entre garimpeiros e nos próximos meses só poderia con¬tar com o auxílio de dois investigadores novatos, pois o afamado Golias tinha acabado de requerer licença prêmio.
Assumiu a delegacia, passou o primeiro, o segundo, o terceiro dia, e no quarto: pronto! Mataram o irmão do prefeito.
Aque¬la anarquia, aquela confusão, todo mundo na porta da delega¬cia querendo solução: cadê o assassino Por que é que ainda não prendeu Queremos ele preso!
Foi tanta pressão que não teve jeito, Maringá determinou a um dos novatos que fosse atrás do Golias que estava pescando e o trouxesse com a urgência devida (urgência urgentíssima = uniforme dobrado, na gíria policial).
Logo depois do almoço chega o Golias todo sujo e prestativo dizendo que não se incomodava em interromper sua licença e que estava disposto a ajudar.
Ufa!
Além da satisfação em conhecer aquela figura lendária, Ma¬ringá passou a observar passo a passo as atitudes de Golias para aprender os dotes daquele que seria o maior detetive das terras de Rondon.
Golias pediu a chave da viatura e saiu em alta velocidade cantando pneus, e uns 10 minutos depois chegou ele conduzindo um rapagão de uns 2 metros de altura contido pelo colarinho e dizendo ao novo delegado: “aqui tá a solução! ”
“Quando acontece alguma coisa nessa região é só prender o Zoião, porque ou foi ele ou ele sabe quem foi”.
E foi assim que Maringá descobriu os segredos investigati¬vos da “Lenda”, que muito se assemelhavam aos do Capitão Louis Renault, o chefe de polícia de Casablanca que diante de qualquer crime determinava: “prendam os suspeitos de sempre! ”.