A diversidade cultural brasileira sempre foi muito rica, principalmente no que diz respeito as artes caboclas, de raízes e das tradições religiosas centenárias e as dos mestres das culturas populares, mas contudo esta rica diversidade não é imbatível.
Por conta justamente e silenciosamente pela ganância e poucos escrúpulos de alguns maus políticos, oportunistas de mercado e perversos comerciantes locais aliados aos nefastos interesses de superfaturamento de milhares de dólares de empresas gigantes multinacionais de insumos, adubos, fertilizantes, agrotóxicos, venenos, pesticidas, máquinas pesadas e tratores, espalharam por todo interior da nação brasileira as famosas e fatídicas feiras agropecuárias.
Por incrível que possa parecer, em pouco tempo estas feiras agropecuárias aniquilaram todo calendário folclórico, artístico, cultural e religioso local e perversamente rebaixaram por campanhas subliminares a falsa ideia que tais festejos, tradições e comemorações seriam coisas de pessoas ignorantes e sem educação metropolitana.
E assim foi, um total desastre para a diversidade cultural nacional brasileira.
As poucas festas, raízes e matrizes das tradições das culturas populares que sobreviveram a duras penas, são sempre aquelas que envolvem uma forte tradição educacional e obrigação de posição dentro de um status familiar ou comunitário regido por um pulso forte dentro de um sistema quase feudal de matriarcado ou patriarcado tradicional colonial brasileiro.
Por mais que isto possa parecer um caso a parte, mas na verdade não é pois de certa forma assim também ocorreu com as artes cênicas e a dramaturgia nacional brasileira.Com o advento dos canais internacionais de televisões fechadas por assinatura as novelas de teledramaturgia e resume a duas emissoras que muito raramente absorvem os grandes e famosos artistas veteranos.
Ao mesmo tempo as salas de espetáculos teatrais são cada vez mais em menor numero e só nas grandes metrópoles e capitais, concorrentemente também com a falta de segurança local, com o desconforto de locomoções sejam publicas ou privadas sendo estas vitimizadas pelos flanelinhas que acharcam sem piedade os incautos condutores, e alguns mais atropelos urbanos sendo assim, contudo, por tudo, todavia, teatros e casas de espetáculos só em shopping e assim mesmo muito poucas.
Quanto a espetáculo circense prefiro pular, pois o maior banco privado brasileiro só banca o circo estrangeiro todos os anos nas principais capitais dos estados da região sudeste.
Então, mais uma vez arte e a cultura nacional perde por conta de contas estrangeiras cada vez mais gordas de dólares que pouco a pouco nos empobrece na educação, na arte, na nossa história, cultura, na nossa diversidade, liberdade e soberania cultural brasileira.
