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Saudade de um Irmão

Ainda Os Escorpiões O brinde que ergueste, ó querido irmão! anda a tilintar, nas taças do mar, qual gaivota a esbarrar no mastro do barco que na baía paralisou para admirar o teu braço a levantar! esse mar, a juntar, tantas Terras dos céus onde nossas vidas andam a navegar ..
navegar flutuar um brinde às nossas cores amadas “ao vinho e à cachaça” de todas as estradas que(nos)conduzem ao coração do Homem em ascenção aos desígnios insondáveis de tudo o que (já) não vemos mais mas sabemos, enquanto vida temos são como a mais bela canção impossíveis de agarrar, hinos nos ouvidos a falar todas as almas ao tempo por onde o vento não se cansa de assobiar todas as Construções, todas as Noites Que (nos) Eram e Levaram Todos as Mensagens, poemas Número Vinte dançando nos lençóis que um dia foram testemunhas do escrever na carne os sonhos do corpo que arde Ó irmão! “Se esta rua, se esta rua fosse minha eu mandava, eu mandava ladrilhar com pedrinhas de brilhante” o chão! dos poetas que se riem dos poetas que só sabem chorar! todos os poetas que em TI te fizeram o verbo sonhar! o lirismo derramado sobre a mesa ou o sangue escorrendo como vinho no dedilhar da guitarra que eu te daria, do violão em que tu, às costas, me transportarias, cerejeira nas nossas mãos encarnadas qual o desenho acima do real da menina que Génesis enunciou nas somas das lindas vareiras nas noitadas à varanda deliciadas com nosso eternizar todas as madrugadas ou onde renasce o Cais Do sodré, à nascente do Rio! ou mais a Norte do que ao Sul, onde o Horizonte é mais Belo e o Porto é mais seguro! nas vielas que faladas na una Língua são becos irmão que és as cinco Quinas das Vinte e sete estrelas, Serenata Ao Luar De Coimbra, Coisas Nossas pra encaixilhar no Beco Das Garrafas nas avenidas, num qualquer viajar “Um brinde ao dia 18, ao dia 20″ Novembro desta “Manhã De Carnaval” Novembro deste “Povo Que Cantas No Rio” Pés na terra a caminhar na epístola de São Paulo Braços no ar a casar com as noivas de Santo António “Os copos embriagados de vinho, vozes em cantoria, resto de noite.” qual lanterna a alumiar os olhos do fado a lacrimejar do samba dançado no ar “um brinde! ao novembro dos escorpiões vagamundos.” enquanto nas mochilas a guardar para dar “A Vaca De Fogo” e “Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores” os abraços e os beijos, a vibrar a vibrar!
[Távola De Estrelas] FELIZ ANIVERSÁRIO MEU ESCORPIÃO!!!