Sinto saudades daquela mãe cheia de sonhos e desejos, cheia de cor, de encanto, de arte, humildade, simplicidade e amor.
Aquela mãe que acolhe filhos de outras mães Gosto da liberdade, ter quintal, e gosto quando os pássaros pousam nas árvores e dançam e cantam e amo tudo isso porque posso ser platéia, posso ver e no final levantar e bater palmas.
Aliás, no ventre daquela mãe há motivos para bater muitas palmas, apesar da distância de um lugar para o outro, gosto do que vejo, do que tenho alcance, gosto de ver as conversas de final de tarde na frente de casa quando as mães cuidam seus filhos brincando nas ruas, gosto de ver no sinal em meio a todo o trânsito, os palhaços, os malabaristas, e até mesmo os vendedores de jornal.
Gosto de ver que todos buscam um meio de ganho sem que seja a mão armada tirando os valores do próximo.
Gosto de andar pelo centro e ver as luzes das praças, as águas bailarinas do teatro amazonas e do museu, as banquinhas de café da manhã exalando o cheirinho de tucumã com queijo coalho e banana frita As peças teatrais e shows musicais espalhados por todo o Largo Saudades Mãezinha Manaus.
Um abraço apertadinho tipo folha de bananeira enrrolando o peixe que vai assar.