Regras do nosso Amor

Se o amor tiver regras, ele então sabe como dificultar, armar jogadas ilustres e criar blefes em cada ataque e recuo seu.
Ele articula maneiras para que jamais tenhamos o dominado por completo, para que haja sempre uma surpresa no final de cada lance.

Será que as regras do amor realmente existem Talvez sim, mas somente para quem quer um amor movido à disciplina.
Os loucos, aqueles que nutrem uma paixão pelo sentimento, simplesmente o vivem, sem pensar em se encaixar em padrões estabelecidos pela sociedade.

Para quem deseja ser feliz no amor, é preciso entender que existem algumas regras, sendo umas delas o exercício da compreensão, a reflexão diária antes de falar sem pensar e a reciprocidade do amor.
Esses são alguns elementos principais para que a felicidade esteja sempre presente nos relacionamentos.

Um dia, talvez, todos nos reuniremos e contaremos as mais diversas histórias de amor, os casos que deram certo, as regras que decidimos seguir.
Nesse dia, saberemos quem alcançou os melhores resultados, a felicidade plena, sendo obediente ao seu sentimento ou o libertando para agir conforme a energia do momento.

Não costumo seguir regras, pois acho que elas tornam tudo chato, inclusive o amor.
Ele precisa ser algo leve, feliz e sem amarras, portanto o faço a meu modo e nele encontro todas as respostas para seguir em frente com a alma limpa e a consciência leve.

O dia em que alguém souber quais são as regras do amor, por favor, me avise, pois já cansei de jogar sozinho, de ser sabotado e de errar o caminho.
Talvez os meus erros tenham sido grandes demais, ou o amor quis fugir de mim.

O amor, com todas as suas imperfeições, não pode ter regras definidas nem mesmo motivos concretos para acontecer.
Ele aparece de maneiras diferentes para cada um, então, não precisa ser julgado nem tentar ser decifrado por ninguém.

Quando o assunto se trata de amor, logo sei que não há regras e amarras para dar certo, apenas dois corações a fim de se completar por uma vida inteira e até além dela.

Quando penso que aprendi as regras do amor, ele vem e muda o seu manual, me deixando de cabeça para baixo, sem saber como manejar o próximo passo nem como me manter firme diante os obstáculos.
Mal sei quando serei atacado ou quando devo atacar, tampouco se é real ou ilusório o meu modo de amar.

Há coisas na vida em que não se podem ter regras, pois a graça, o encanto e a pureza se perderiam.
Entre elas, estão o amor e a felicidade, que não precisam de muito para nascer, apenas vontade e sinceridade para se manter.

O seu amor em mim fez com que um novo mundo fosse aberto dentro do meu peito e nele existissem diversos vulcões em erupção, de tal modo que a magia que sinto não obedecesse regras, apenas explodisse de felicidade em mim.

À medida que o amor vai crescendo, a regra do jogo passa a mudar e, com ela, as dificuldades passam a aumentar e de nada vale tentar voltar ao nível anterior.
O amor se expande, e a felicidade também.

Aprendi que as regras do amor são ilusórias, nos impedem de crescer de ser eternamente feliz.
Elas não existem, nos bloqueiam e fazem com que o que era colorido passe a perder o seu brilho, a sua cor natural.

Aprendi com a vida que no amor não existem regras, não há padrão, não tem como haver um mapa ou instruções, como num manual.
O amor simplesmente acontece, com seus erros e acertos, e cresce conforme o coração de cada um de nós.

Sem regras, sem meio sentimento, sem a obrigatoriedade de sentir o que o mundo tenta nos impor.
Essa é a essência do amar, do que é bom.