Prosseguimos.
Reinauguramos.
Abrimos olhos gulosos a um sol diferente
que nos acorda para os descobrimentos.
Esta é magia do tempo.
O choro vem perto dos olhos
para que a dor transborde e caia.
O choro vem quase chorando,
como a onda que toca na praia.
Descem dos céus ordens
e angústias e o mar leva a onda para o centro.
O choro foge sem vestigios,
mas deixando náufragos dentro.
De repente, eu me cansei de tentar me adaptar
a um mundo ao qual eu não pertenço.
Por isso, vou ser eu mesmo, e deixar
que o mundo se adapte a mim.
Vive mais feliz, quem tem olhos
capazes de escutar o canto
amoroso da simplicidade.
É nas miudezas que tudo
aquilo que realmente importa
se revela com maior nitidez.