Razão e Emoção

Ser mais "frio" e calculista pode ser a melhor forma de agir em determinadas situações.
Deixar o coração e a emoção de lado também pode ser algo positivo, apesar de parecer algo ruim ou menos “humano”.

Às vezes, eu queria que tivesse um bloqueio antes de fazer qualquer coisa na emoção.
Na hora aquilo até parece errado, mas também tão certo que chega a ser irresistível.
Falar com alguém que você sabe que não merece sua atenção, mas você tem sentimentos mesmo assim, falar algo a alguém que você sabe que vai magoar, mas também sabe que é preciso ser dito, etc.
Na hora, a sensação de alívio e liberdade e a expectativa até tornam a ideia animadora, mas depois pode ter um efeito catastrófico que fará você se arrepender do que fez.

Às vezes, de tanto querer nos munir dos sentimentos ruins, acabamos por só agir com a razão.
Mas é preciso também sentir, deixar a intuição falar.
Mesmo que dê errado, ficamos com a sensação de que fizemos o certo e, assim, nossa consciência fica em paz.

Às vezes, é preciso saber quando agir com a razão e com a emoção.
Os dois estão certos, mas são diferentes.
Não devemos agir só com um ou só com outro, é necessário que haja um equilíbrio.

Sentimentos foram feitos para sentir, então é bom deixarmos o coração falar mais alto também.
Aprendemos com as coisas boas e ruins; crescemos em cima das nossas falhas e nos fortalecemos depois do sofrimento.

A vida é feita de altos e baixos, alegrias e tristezas.
Nem sempre conseguimos resolver todas as situações ou nem sempre nossos planos seguem de acordo com as expectativas, mas de cada experiência tiramos uma lição para, nas próximas vezes, soubermos como resolver os conflitos que surgem na vida.

O coração sempre tem a resposta certa.
Posso até tentar ser mais frio(a) e calculista quando tomo minhas decisões, mas o que a minha consciência diz é o que sempre acabo seguindo.
Posso até me arrepender disto depois, mas sei que fiz aquilo que achava certo e que deixaria meu espírito em paz.

Agir com o coração e errar não é um problema, tampouco vergonhoso.
Às vezes, a emoção nos faz fazer coisas que sabemos que não irá funcionar ou que nos decepcionará, mas é possível que precisemos passar por aquilo.
O sofrimento e o arrependimento são peças necessárias para o nosso amadurecimento e crescimento pessoal.

Gosto de pensar antes de agir, pois quando ajo com emoção sempre me arrependo depois.
Às vezes, a vontade de seguir o coração e a intuição fala alto, mas nunca mais que a minha razão.
Por isso, contar até dez e respirar fundo são essenciais na hora de eu tomar qualquer decisão.

Tentamos pensar com a razão para nos munirmos de decepções, tristezas e desilusões, mas, no fim, o coração é que te guia.
Não escolhemos quem amamos e quando deixar de amar as pessoas, então, por mais que tentemos não sofrer com as pessoas erradas, a dor sempre chega em algum momento.

Coração e mente estão quase sempre em conflito.
Enquanto o cérebro diz o que é melhor para o seu coração, o coração diz o que é melhor para a consciência.
Um tenta proteger o outro e os dois estão certos, aí vai de você escolher qual lado irá seguir.

As emoções nos constroem, mas também destroem.
A razão nos protege, mas também nos inibe.
Qual escolher então Como resolver os conflitos

No jogo da vida só ganha quem souber viver.
Assim como errar sempre e, por isso, sofrer sempre, não é legal, agir só com a razão não contribui para uma vida plena.
Os sentimentos devem ser respeitados e poupados sim, mas, às vezes, é necessário sentir.

Não pense que é fácil pensar com a razão.
Tentar não seguir o coração e agir com mais “dureza” não significa que a pessoa não tem sentimentos, e sim que ela arranjou forças para vencê los.

Dê voz ao seu coração.
Se em alguns casos é bom evitar se sensibilizar demais com determinadas situações, em outros é necessário se abrir e deixar que as emoções tomem conta de você.