Eu espero o momento em que, algum dia, eu espere ansiosamente para chegar em casa.
Mesmo que a minha casa não seja o meu lar físico, eu vou encontrar num amor a casualidade de conversar sobre tudo.
De falar sobre os desafios no trabalho, sobre os progressos e as falhas, os novos amigos que fiz e as conversas que surgiram com os mesmos velhos conhecidos ao longo das horas.
Eu queria, enquanto dirigisse cada palavra a quem eu puder chamar de meu amor, sentir que estou em casa.
E estaria em casa na esquina, no supermercado, no trabalho, no parque, estaria em casa até enquanto dividíssemos um cachorro quente no meio da rua.
É que, de verdade, eu sempre achei que casa fosse um lugar onde a gente pudesse se abrir completamente.
Casa é segurança.
Acho que é nesse sentido que, de alguma forma, eu poderia procurar alguém que se casasse comigo: que fôssemos casas um do outro, mútua e simultaneamente.