Amei errando, acertando, tropeçando.
Amei entre mensagens, whatss, e mails e telefonemas.
Amei fazendo carícias, massagens.
Amei piscando e trocando sorrisos.
Amei olhando nos olhos, admirada encantada.
Amei e continuo amando.
Com a diferença de que amores mudam, renascem, se transformam.
Mudam de endereço e destinatário.
De cor, de momento, de idade, de tamanho e intensidade.
Ou não.
Amei tombando com o pote de açúcar.
Amei no frio e no calor.
No verão, no inverno.
Amei com passado, no presente e com alguns planos para o futuro.
Amei com ou sem estilo.
Amei sem pretexto, sem desculpa, sem mentiras.
Sem arrependimentos.
Pode ser aquele amor calmo.
Que de dia, curte a brisa, toma banho de mar, pisca para o sol lá no céu.
Então de quantos amores se faz uma vida Talvez muitos.
Como diria a autora do Best Seller A Culpa é das estrelas: “alguns infinitos são maiores que outros”, me atrevo a completar essa frase ao dizer: alguns amores são maiores que outros.
E são.
Foram.
Ou serão.
Independentemente de quantas decepções você tiver, quantas lágrimas você derramar, a vida continuará valendo a pena, se a alma não for pequena
É engraçado que em meio a tantos desencontros, você me encontrou.
E na sequência fez eu me perder.
Me perder no seu jeito, no seu cheiro, no seu toque, no seu olhar.
No seu peito.
Amei chorando, resmungando pelos cantos, amei com o peito doendo.
Amei sem manual, depois amei tentando criar minhas próprias regras.
Amei com sede, com fome, com o corpo dolorido, mas sem vontade de abandonar o barco.
Amei com medo de ficar sozinha, com medo de perder.
Amei com amor declarado, que todos sabiam.
Amei de um jeito que ele sentia.
Amei quando tudo mundo disse para eu não amar.