Quando a Saudade me Invade

Nada mais me conecta a uma memória do que os cheiros de uma pessoa.
Pode ser o cheiro da sua bala predileta, do perfume que usa, do shampoo em seus cabelos, do suor de seu corpo.
A cada suspiro perto dos seus perfumes, a saudade invade o meu peito.

Os animais de estimação são nossos companheiros mais sinceros, são livres de influências que marcam as relações entre os humanos.
Quando eles se vão, a casa perde o brilho, a alegria e o mais importante, não temos mais aquela companhia que parecia eterna, de tão fiel.

Sabe, ás vezes, quando está se morando longe, em outro estado ou país, bate a saudade das coisas mais simples, como aquele carinho que só sua mãe sabe fazer quando percebe que está triste.
Por isso, valorize as coisas mais simples que as pessoas te oferecem, pois quando elas não estão mais lá, percebemos o quão especiais essas coisas são.

Muitas vezes, estamos morando longe, ou ficamos ocupados demais com trabalho e esquecemos das pessoas mais importantes em nossas vidas: nossa família.
Bate aquela saudade da conversa boba, e daquela liberdade que só temos com quem amamos.

Todos reunidos na mesa aos domingos, tios, primos, irmãos, avó, avô, mãe e pai.
Aquele riso fácil, aquelas histórias que só seus avós sabem contar e aquela comida que só sua tia sabe fazer.
Nossa, que saudade dos almoços de domingo em família!

O primeiro dia na faculdade é entusiasmante.
Você entra naquela palestra que a diretora conta o que será ensinado, com o que os alunos poderão trabalhar, as atividades que irão fazer e você logo fica feliz, imaginando como será.
Depois vai para a sala de aula, olha aquela turma que estará com você pelos próximos anos e imagina quem serão seus amigos, companheiros de trabalho e de balada.
E quando percebe, já está na sua formatura lembrando com saudade daquele primeiro dia.

Viajar é um dos modos mais enriquecedores de criar memórias.
Viagens serão, em sua maioria, um acúmulo de saudade dos momentos bons na sua vida.
Por isso, viaje muito e encha seu baú de memórias e saudade!

Quando estamos morando em outro país, aprendemos a valorizar as nossas origens.
Percebemos que cada país tem seus costumes, sua cultura e, consequentemente, seus defeitos e não é por isso que devemos desvalorizá lo.

Que gostoso que era quando a minha obrigação era comer tudo que minha mãe colocava no prato, de escovar os dentes quando mandavam, de pintar o desenho da lição de casa e de reclamar quando penteavam meus cabelos encaracolados.
Que saudade de ser criança.

Sinta saudade, se permita lembrar daquilo e daqueles que te fizeram bem, se recorde dos momentos felizes da vida.

Uma coisa que temos certeza na vida é que um dia todos nós iremos partir.
Por isso, valorize e aproveite cada momento ao lado das pessoas que você ama, pois depois que eles partirem, o que restará são as memórias e muita saudade.

Se distanciar de alguém que se ama, mas que não te faz bem, é um exercício continuo de força de vontade e descoberta de amor próprio.
O peito aperta e, muitas vezes, dá vontade de desistir e voltar atrás.
Mas seja firme, lembre se que só sentimos saudade de momentos felizes, mas que a carência, muitas vezes, mascara os momentos dolorosos causados por essa relação.

A preocupação com a roupa, com o cabelo, aquele frio na barriga, aquela vontade de desistir, aquela incerteza se está fazendo a coisa certa.
O tempo passando e chegando a hora.
Que sentimento doido esse dos primeiros encontros.
Sinto saudade dessa época.

Nossas amizades na infância são tão puras, sem interesse.
Ninguém ficava com você no recreio porque você tinha uma roupa bonita ou o cabelo liso, as pessoas se relacionavam naturalmente pela empatia que um tinha pelo outro.

Saudade daquela noite em que eu acreditei que tudo ia dar certo, que tudo que você me dizia era verdade, dos abraços e beijos que confiei serem os mais verdadeiros que já tive.
Saudade do tempo que podia confiar porque estávamos juntos de verdade.