Entendo como primeiro amor, quando do fundo do seu coração nasce a vontade de dizer “eu te amo”.
Quando você pensa numa pessoa 24 horas do seu dia e não a esquece nem nos sonhos.
Quando essa pessoa tem defeitos que você não aceitaria em ninguém, mas que nela, parecem ser menores.
Ou o defeito não era tão grande assim ou o amor é grande o suficiente para aceitar conviver com ele.
Quando você deixa de fazer algumas coisas por você e começa a fazer pelo outro.
Quando a felicidade da outra pessoa é a sua felicidade e a tristeza dela é a sua tristeza.
Quando uma pessoa te leva do céu ao inferno, do café ao açúcar e faz com que seu relacionamento seja o melhor do melhor do mundo em ser intenso.
Talvez o primeiro amor seja aquele que você sinta, viva e saiba lá no fundo do peito que aquele amor não é do conto de fadas, dos romances do Nicholas Sparks ou de uma novela qualquer.
Talvez o seu primeiro amor tenha sido aquele que você beijou no jogo de verdade ou desafio, no esconde esconde, no pega pega, no gato mia ou ainda, no comigo não morreu.
O tal primeiro amor pode ser correspondido (ou não).
Talvez o primeiro amor possa ser o vizinho de porta, de janela, de sacada.