Primeira Vez Qe te Vi

Minha senhora, desde a primeira vez que a vi, não sei o que fazer para expulsar de minha mente a imagem mais bela de todas.
Não sei como posso esquecê lá Se fecho os olhos a vejo e se abro os mesmos só aumenta o meu desejo.
Se quando me deito, penso em ti e me sinto carente, e quando levanto, é de semblante descontente, porque sei que está ausente!
E assim, todas as noites, tem sido uma eterna tortura para o coração desse homem que te ama imensamente!

Primeira vez que passei
Vi uma moça tão bela
Numa banca sozinha
Parecia a espera
De alguém que de longe
Chegasse até ela
Numa tarde bem tristonha
Com céu cinzento ao olhar
Não vi tristeza na tarde
Só vi teu olhar passar
E vi que olhou o meu
Fiquei feliz ao notar
Numa noite de domingo
Ao fim de tarde marcar
Nos encontramos na praça
Ai que pude notar
Que teu cabelo enrolava
Nesse teu lindo olhar.

QUANDO TE VI
Ela é linda.
Desde a primeira vez que a vi o meu coração saltitou de alegria, foi como se houvesse somente ela ao meu redor.
Perdi o fôlego, suei frio, quase desmaiei.
Não era amor e nem paixão, era uma sensação sem explicação!
Fazia tempo que eu não havia.
Passaram se meses, dias, horas, minutos e segundos, mas sempre eu lembrava dela, lembrava daquele meigo sorriso com covinhas.
Ah, que belo e estonteante sorriso, riso este que me faz perder a noção, que me deixa sem reação.
Hoje, quando a vi novamente, suei, me coração disparou, minha barriga gelou, dessa vez eu sinto que é amor, um amor sem igual, um amor simples, mas natural.
Um amor que não me faz mal, só o bem.
Ah, se ela soubesse o quanto a admiro, o quanto sou louco para beijá la, para acariciar seu corpo Ah, se ela soubesse como eu queria passar o resto da minha vida ao seu lado, acordar todas as manhãs e olhar em seus belos olhos cor de mel e dizer: Sou feliz, sou uma pessoa realizada por ter você comigo, sou feliz por ser teu amor, teu amigo e teu marido!

Por onde andas Princesinha
Lembro de ti como da primeira vez que a vi
Por que não vem me ver
Será que lembras de mim
Preciso saber
Estou jogado num sofá velho,
Apoiando a cabeça entre as mãos.
Ela me respondendo que não.
Mas meu coração.
Ah! Meu coração precipitado diz que sim.
Que te quer.
Como quando tu estavas por perto Tão perto.
Algo especial que não poderia explicar.
Me iluminava
A vida é engraçada.
Você corre pelo jardim do castelo
E eu
Ainda estou aqui,
Jogado num sofá velho,
Apoiando a cabeça entre as mãos.

PASSAGEIRO
A primeira vez que te vi senti um arrepio profundo, algo dentro de mim dizia para eu ir até você e te entregar um dos meus versos.
Eu fui, mesmo com medo de acontecer o pior, te dei carinhosamente uma das minhas pequenas composições escrita em um pedaço de papel.
Dali para frente tanta coisa aconteceu e eu nem imaginava que seria possível.
Eu achei que seria passageiro, que tudo seria apenas uma ilusão, mas não, tornou se algo tão intenso que não há como explicar.
Aquilo que parecia passageiro foi ficando cada dia mais sério.
Às vezes eu não acreditava no que estávamos vivendo, cheguei a pensar que tudo estava sendo um sonho, mas não, era real.
O tempo foi passando, passando, passando e nós fomos vivendo, curtindo cada momento até que em certo ponto, o que parecia eterno, passou.
Passou tão de repente, mas vivemos, curtimos cada segundo, mas chegou ao fim, durou o necessário para se tornar inesquecível.

Coração Bobo
A primeira vez que a vi meu coração bateu forte, ficou tonto, sem cor.
Meu coração ficou bobo, mas logo fiquei triste em saber que ela tinha alguém.
Pelo fato de admirá la, torcia por sua felicidade, queria que ela fosse amada e cuidada.
Queria que a pessoa com quem ela estava pudesse tratá la como eu a trataria.
Pena que esse amor se foi, partiu e a deixou ferida, sem esperanças e sem motivos para sorrir.
Um dia perguntei a ela se era amor de verdade e ela respondeu com lágrimas nos olhos: “Amor, nem eu sei o que é o amor”.
Ela ficou um coração ferido pelo tempo, amargurado e maltratado pelas circunstâncias da vida.
Circunstâncias estas que não deixaram com que ela desistisse de viver, viver um grande amor.
Peguei um lenço e sequei suas lágrimas.
Tinha um nó em minha garganta, um nó que me machucava há muito tempo, pois eu a amava, mas ela tinha alguém.
Trágico, muito trágico era aquela situação.
Podia ela estar feliz ao meu lado, mas preferiu se machucar, se iludir, sofrer por outrem que maltratou seu bobo coração.

Mar
A primeira vez que ti vi
Na verdade, não sei
Se vi, senti ou sequer olhei
Mas notei
Um mar dentro do próprio mar.
Como o mar
Prender a respiração
não faz o menor sentido
Pra quem quer senti lo.
E você
Quero te respirar
Te tocar
Te abraçar
Te amar
Mas como o próprio mar
Indomável por si só
Imutável como você
Me fez afogar.

"Na primeira vez que o vi, ele enchia sacos e mais sacos de areia e os empilhava como se fosse tijolos.
Estava tentando impedir que o mar levasse alguma coisa, mas não sabia o quê.
O que ele fazia era meio maluco, mas alguma coisa em mim entendia.
Eu só fiquei ali olhando enquanto ele construía a muralha de sacos de areia.
Sabia que Early Auden não podia isolar o oceano .
Porém, o mais estranho dos garotos me salvou de ser arrastado."
(Jackie Baker)

Já não me recordo, mas gostava de me lembrar da primeira vez que te vi.
Eu sei que por vezes a intensidade é tamanha, que reserva um lugar aqui dentro abstraído do tempo.
Fica como se lhe colocassem um 'para sempre', embutido na parte da frente do coração.
Mas para mim, o mais importante, é que permanecemos unidos, apesar da distância.
Reservei, para ti, uma gavetinha do meu coração, e é lá que te guardo.
Tens e terás sempre um lugar em mim.

***TE ODIEI***
Te odiei desde a primeira vez que te vi te odiei pela a arrogância que senti vinda de você,te odiei pelo jeito grosseiro de agir na maneira de se expressar sem que alguém entando o que de verdade você deseja se não explicar te odiei por se achar tanto,quando na verdade te achei demais,te odiei te odiei por não querer sentir o que estava sentindo,te odiei quando pra fugir dos seus lindos olhos,olhei prá outra direção e segui por ela acreditando que assim então eles não me alcançariam,te odiei por me fazer acreditar que havia conseguido,quando na verdade sem você perceber,ainda assim eu continuava te olhando e mentindo pra mim todos os dias que você não significada nada e nem era importante pra mim te odiei porquê percebia que pensando assim,pensava em você te odiei porquê aos poucos me interessei pela sua simpatia,seu belo sorrizo e descobria que cada vez queria te conhecer mais,te odiei porquê fui descobrindo o quanto carinhoso e sensível você é porquê meu coração se permitiu ter sua amizade te odiei te odiei porquê sabia que ninguém no mundo é perfeito,temos nossos defeitos e com ela nossas virtudes Então hoje descobri que desde o começo eu te odiei e ainda te odeio profundamente,porquê na verdade desde o começo eu te amei ♡♥♡♥: (: (: (

Hazaras um povo esquecido.
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A primeira vez que eu vi um Hazara na minha vida foi num hotel à beira do Mar Morto.
Eu estava em peregrinação para Jerusalém _Yerushalaim_.
Fiquei abismada com uma moça asiática bem mais baixa que eu, de rosto arredondado, mas olhos grandes e verdes.
Ela falava oito línguas.
E na Jordânia relatou que não sofria preconceito, apesar de saber que nunca casaria.
Pois sua raça não era aceitável para os cidadãos de lá.
Como era mulçumana e muito culta não servia para o casamento.
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Dois anos mais tarde, indo para Tiro, conheci vários Hazaris.
Eles são mais tranqüilos e não tem tanto preconceito com estrangeiros.
Mesmo porque eles são sempre estrangeiros na sua própria terra.
O Afeganistão.
Para quem nasceu num país gigantesco que de uma capital à outra demora seis horas de avião, mas em todo ele fala se o Português é difícil compreender uma raça com uma língua e costumes próprios dentro de um país do tamanho aproximado da Bahia com tantas divergências étnicas.
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Os hazaras são descendentes dos mongóis com os afegãos.
Por isso, os olhos verdes com o rosto asiático.
Porém diferem em muitíssimo dos chineses, coreanos e japoneses.
Para quem os conhece já vê a diferença entre eles, eu sei reconhecer facilmente.
Mas os hazaras são singulares no aspecto físico.
Apesar de abrigarem se ao longo do tempo, desde a invasão de Gengis Khan,em Cabul.
Sempre foram considerados inferiores.
Com a imposição do regime Talibã começou a “limpeza étnica”.
Eles passaram ser exterminados como num novo Holocausto.
Mas desta vez no século XXI entre mulçumanos sunitas contra xiitas.
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Na Ásia Central nós encontramos sempre algum hazara.
E quem encontra pela primeira vez um, tem um sinal de espanto mesmo.
Geralmente, eles são belíssimos.
Chamam muito na atenção.
Um asiático de pele clara e olhos grandes e verdes diferem de todos.
Têm uma profunda dedicação ao estudo e ao conhecimento.
Mas no país deles, por serem considerados inferiores, têm de fazer os piores trabalhos.
Existe um ditado por lá que descreve que para um afegão existem vários lugares, mas para um misturado _hazara_ somente o cemitério.
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Num país de desertos, de uma diferença gigantesca para a superlativa natureza brasileira, você vai encontrar o asiático mais lindo de toda a Terra.
Mas um povo dentro de seu país que não é considerado.
Uma sub raça.
Algo muitíssimo difícil de ser compreendido por um americano.
Seja de qualquer lugar que ele for.
Afinal, as Américas são junções e miscigenações.
No Brasil, então, muito mais.
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Mas eu vou abrir os olhos hoje para eles, os Hazaras.
Um povo esquecido pelo mundo.
Mas que existe e está aí para quem quiser ver.
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