Há muitos sentimentos diferentes que temos de sentir para conhecer a nós mesmos.
Sentir saudades e conseguir conviver com isso é parte do processo de enxergar a si mesmo de maneira sincera, entendendo o que se passa dentro de nós.
Dê liberdade a si mesma.
Liberdade para chorar um pouco se necessário, liberdade para reclamar em frente ao espelho, liberdade para dormir até mais tarde no sábado e liberdade para ser feliz de uma nova forma e uma vez mais.
Seu cérebro gosta de produzir algo chamado dopamina quando está com alguém que gosta, é um neurotransmissor que traz prazer e no qual nos viciamos.
Quando nos despedimos de alguém temos que nos preparar para o corpo sentir saudade.
Se houver alguma ferida ainda aberta, uma amargura que ainda sangra dentro de você, cuide para que feche e não deixe a roupa manchada de tristeza.
É tempo para cuidar de si mesma.
Ganhe tempo para si mesmo, espere a respiração se acalmar, o coração desacelerar.
Espere a dor passar, recupere se de qualquer susto e não corra por aí de cabeça quente.
Questione se e tente entender o que está passando dentro da sua cabeça.
Sentimentos benéficos ou indesejados, palavras novas na sua língua para revelarem o que estava guardado no fundo da garganta e se é verdade ou não.
Espere as cicatrizes secarem.
Por um momento tudo parece inflamado e quente, mas quando nos tratamos com a devida atenção as marcas do passado se harmonizam com o corpo e o presente e se tornam imperceptíveis para quem não assistiu acontecer.
Após tanto tempo acostumada com o que já não serve mais, está na hora de encarar de frente a bagunça e fazer a tão esperada faxina.
Desacostume seu coração para que ele abra as janelas: para poder varrer a sujeira para fora, e deixar entrar uma nova brisa trazendo folhas de árvore e outros pequenos presentes da natureza que enfeitam a paisagem.
Crie novos hábitos.
Vá ao parque nas tardes de sábado para aproveitar o sol de uma nova maneira; deixe de comer as comidas que acredita que não lhe fazem bem; leia um livro que sempre teve curiosidade ou assista aos filmes que podem trazer conforto.
Algum dia você vai parar de se preocupar com isso e aos poucos esquecerá a dor e a mágoa.
Podem ser muitos os desagrados por um curto momento, mas depois entrarão para o lixo de coisas desnecessárias de se lembrar como discussões de criança.
Pense no que disse ou ouviu ultimamente.
Não para reconsiderar voltar atrás ou ganhar qualquer discussão, mas para ter certeza das próprias decisões, seja quais forem e ter coerência entre seus pensamentos e suas ações.
Pense nas coisas que deixou de fazer, porque de alguma forma não tinha tempo ou não se permitia e que agora faltam desculpas para não serem realizadas.
Amigos ou passatempos que foram deixados de lado e que esperam pelo seu retorno.