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Poesias de Animais de Estimação

Feliz Completude
Ao ganhar dinheiro, fico feliz.
Se ganho um carro, fico feliz.
Ter um gato, me faz feliz.
Mas dinheiro, carro, ou gato não me fazem sentir completa.
Dependo de mim para ser feliz, única e exclusivamente.
A felicidade é singular e própria.
Exemplificando porcamente: Se eu estou no BBB e não saio no paredão, não importa se o outro está chorando, ou se todos na casa queriam que ele ficasse e não eu Eu estou feliz.
Completude é algo muito delicado.
Você existe ainda que incompleto, isso não faz de você inexistente ou inválido.
Você apenas tem um espaço a ser completado dentro de si, por alguém que não vem a ser de sua escolha.
São inúmeras as vezes que escolhemos alguém para estar ao nosso lado e ela não nos completa.
Algumas vezes já sabemos disso, noutras descobrimos depois de bastante tempo com alguém do nosso lado, que simplesmente, não nos preenche, não nos completa.
Certas vezes, este alguém além de não nos completar ainda retira algo de nós.
Às vezes a emoção, outras vezes a sinceridade.
Todavia existem vezes em que não queremos de forma alguma certa pessoa pra nós, e esta, simplesmente nos completa.
É ela quem não retira nada de você, e ainda preenche o que um dia já te foi retirado, e ainda completa seus espaços vazios, necessitados de um complemento.
Há certas horas, que nem você e nem o outro, querem um ao outro.
Se odeiam, se repelem, se maltratam, se conhecem, se descobrem, se admiram, se entrosam, se adoram, se aceitam, se amam, e finalmente, se completam.

De besta, Gato, o senhor não tem nada.
Nem mesmo o andar de malandro, muito menos quando sua lábia se torna lâmina.
Palavras quando querem cortar, elas cortam e profundamente.
Dizem que Gatos fazem as merdas e enterram.
Você, bichano, nunca defecou tumulto de uma situação.
Essa parte é minha, essa parte fedida quando quero dizer minhas verdades é sempre de uma nervosinha apaixonada.
Xiringo bom ar no ambiente e deixo o que ficou pra trás, bem atrás, lá no fundo.
Nenhuma mancada fica irreparável, nem combina com nosso jeito de levar esse amor.
Xingamos o mundo e suas giradas, mas nunca ficamos afastados dos nossos abismos, que mesmo profundos pulamos juntos e de olhos esbugalhados.
Você é o amor selvagem, que quando instigado fica fabuloso.
Você é a pregação do estimulado que quando despertado, sabe dobrar os joelhos por mim.
Reclamamos do que é cheio, porque nunca soubemos o significado do vazio.
Não depois que anunciamos o novo, o inédito, acontecendo bem no meio da nossa venta.
O cheiro sempre foi de rosas.
A dor sempre foi do espinho e nunca despetalamos nada, nenhuma pétala, elas não caem não as nossas.
Crueldade extrema sabe o que é Crueldade extrema é ler um texto que fala que te deixei no frio, sozinho e no escuro.
Você nunca sentiu nem mesmo o dedo mindinho friorento, porque o calor do meu amor é verão.
O tempo do que sinto não fica sozinho, porque esse amor virou atração no meio de uma multidão.
O escuro é provocado seriamente pela lamparina de um casamento que nunca faltou querosene.
O que quero dizer, Jota Cê, é que o nosso estragado é aproveitado.
Nossos momentos inférteis são gerados com intimidade.
Que o meu amor por você é do melhor, tem sangue do bom, é pra sempre.
O nosso lema nunca foi: ORDEM E PROGRESSO
porque o nosso grito sempre foi de guerra.
Trocamos nossa bandeira por essa:
DESORDEM, AMOR E PERDÃO!
[Perdoa de coração ]
~*Rebeca*~