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Iule Domingues

Feliz Completude
Ao ganhar dinheiro, fico feliz.
Se ganho um carro, fico feliz.
Ter um gato, me faz feliz.
Mas dinheiro, carro, ou gato não me fazem sentir completa.
Dependo de mim para ser feliz, única e exclusivamente.
A felicidade é singular e própria.
Exemplificando porcamente: Se eu estou no BBB e não saio no paredão, não importa se o outro está chorando, ou se todos na casa queriam que ele ficasse e não eu Eu estou feliz.
Completude é algo muito delicado.
Você existe ainda que incompleto, isso não faz de você inexistente ou inválido.
Você apenas tem um espaço a ser completado dentro de si, por alguém que não vem a ser de sua escolha.
São inúmeras as vezes que escolhemos alguém para estar ao nosso lado e ela não nos completa.
Algumas vezes já sabemos disso, noutras descobrimos depois de bastante tempo com alguém do nosso lado, que simplesmente, não nos preenche, não nos completa.
Certas vezes, este alguém além de não nos completar ainda retira algo de nós.
Às vezes a emoção, outras vezes a sinceridade.
Todavia existem vezes em que não queremos de forma alguma certa pessoa pra nós, e esta, simplesmente nos completa.
É ela quem não retira nada de você, e ainda preenche o que um dia já te foi retirado, e ainda completa seus espaços vazios, necessitados de um complemento.
Há certas horas, que nem você e nem o outro, querem um ao outro.
Se odeiam, se repelem, se maltratam, se conhecem, se descobrem, se admiram, se entrosam, se adoram, se aceitam, se amam, e finalmente, se completam.

Um Conto bobo.
Era uma vez em um reino
Confundido entre eterno e para sempre
Onde no reino há um bobo
Que diz o que pensa
E não pensa o que sente.
No reino não havia só bobo
Havia o rico
Chamado Eurico
E havia o herói
Chamado Leroy
E havia Anciã
Irmã de Jean
Mas entre toda população
Aquele bobo
Era o de melhor coração.
Como era certo e certamente todos sabem
Eis que o reino um incerto dia os males invadem
O reino distante confundido
Entre eterno e para sempre
Estava agora ameaçado e perdido
Entre toda confusão e os gritos da nação
Havia o rico
Eufórico e aflito
Corria e chorava Eurico
Gritavam ao herói:
“ Pega a espada e destrói! ”
Este grande dragão
Mas nosso grande Leroy
Era frouxo que dói
E correu em outra direção
Então disse Anciã
Irmã de Jean
Que herói fanfarrão!
Dentre a correria e as chamas
Um rosto ao alto da torre nos chama
E vamos então apresenta la:
Loura, linda, Kiara.
Seu rosto era tão belo
Mas agora esta chorava
Ao ver a chama brava
Temendo o destino de seu povo
Na torre do enorme castelo
E o bobo com suas bobagens
Escondido entre suas miragens
Tinha como plano planejar
Sem fraquejar uma idealização
Uma certa forma de lutar contra o dragão
Ou se possível contar lhe uma piada
Para que o coração da fera parasse
Com sua forte gargalhada
Ou que ao menos se engasgasse
E caísse desmaiada.
Com suas piadas na cabeça
E seu coração na mão
Foi o bobo muito aflito
Ao encontro do dragão
Todo o reino escondido
Assistindo àquele conflito
Que parecia ser uma explosão
Eis que o bobo começa a falar
E o dragão a fogo soltar
O bobo correndo a esquivar
Engole o medo
Segura o choro
E decide ganhar
O bobo entra em uma casa
E o dragão o persegue cuspindo brasa
O bobo se esconde com um garfo de metal
O dragão o vê e cospe uma bola de fogo fatal
O bobo muito bobo se esconde atrás da parede
Mas o garfo fica em brasa em sua mão
Sem pensar em sim ou não
O bobo corre e espeta o nariz do dragão.
Choramingando foi embora o dragão
Muito contente ficou toda a nação
Aliviado por estar vivo sem um borrão
O bobo chora e ri de emoção
Porque não há má condição
Quando existe um bom coração
E o bobo agora herói
Riu da cara de Leroy
E a Anciã
Oferecendo um cesto de maçã
Com toda convicção
Gritou:
Diga seu nome herói!
E o bobo disse:
Meu nome não é bobo
E agora quero que berre
Para toda essa gente do reino
Que meu nome é Pierre!
E seu nome todo o reino gritara
E sorriu para Pierre, Kiara.