Lá pras banda onde eu morava
nascia uma mina d'água
A gente quando triste lá ia
choravam, se banhava e ria
Foi de tanto ouvir as minhas mágoas
e do meu chorar que não parava
que a mina foi minguando o quanto dava
E minha tristeza já não lavava
E quando o dia frio findava
Com água morna
os pés a gente lavava
Perto do fogão à lenha
com todos se ajuntava
Esperando pela sopa
que nossa mãe preparava
mel ((*_*))
Lá pras banda onde eu morava
nascia uma mina d'água
A gente quando triste lá ia
chorava, se banhava e ria
Foi de tanto ouvir as minhas mágoas
e do meu chorar que não parava
que a mina foi minguando o quanto dava
E minha tristeza já não lavava
mel ((*_*))
Da foz, os amores de nossas vidas são rios e seus afluentes, de forma injusta uns recebem mais água outros menos, mas o que é justo quando dependente do fluxo da correnteza
(Matheus Maia)
Pela doce história
Eu marcho errante
E minha alma levita
Me dá água na boca
E no olhar meloso
Os versos formigam.