A vértice do âmago
A matéria prima do teu coração
Escoa, mortifica no sopro do ar,
E as ondas me adoçam do mar:
Acalenta me, em pura sedução.
Depois do amor, pesa a paixão
E, além da paixão, que haverá
Acautelo me, e, surjo devagar
Tal como um fluir vil de solidão.
Acima, há Deus, e o brilho luar:
Incorpóreas mãos da escuridão
Tocam me, e sinto me revocar,
Ao mesmo tempo que ouço o não.
Benfazejo casto erótico de ilusão,
É o meu lugarejo, e me segregará.