Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.
E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais.
O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar
Mesmo que você fuja de mim
Por labirintos e alçapões
saiba que os poetas como os cegos podem ver no escuro.
E eis que, menos sábios do que antes
Os seus lábios ofegantes
Hão de se entregar assim:
ME LEVE ATÉ O FIM!
Eu tô só vendo, sabendo,
Sentindo, escutando e não posso falar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vou virar artista
Ficar famosa, falar inglês
Autografar com as unhas
Eu vou, nas costas do meu freguês
Dizem que do mundo todo nada ainda eu descobri, mas de que vale o mundo todo, se todo o meu mundo é aqui
Ela esquenta a papa do neto
Ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
até que a morte os una
até que a morte os una
"E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais"