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Parodia sobre Amizade

Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele.
Guardei a minha no bolso.
E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas o sentimento que move tanta energia, é de pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar.
Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades, justamente salvando o dia do próximo, mais próximo.
Custou pouco.
Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos.
Algumas trocas de olhares em silêncio.
Ou, talvez, apenas um abraço sem pedido e nem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama.
São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas.
Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”( ) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar.
E assim semeou nobreza em forma de humildade.
Tenho aprendido que a gente floresce de dentro para fora.
Que aos poucos a gente vai se aproximando de quem verdadeiramente somos.
E que um dia – cada um no seu ritmo – chegaremos no ponto mais alto de nós mesmo e então respiraremos macio por termos nos tornado, finalmente, gente grande.
07 02 2015

Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele.
Guardei a minha no bolso.
E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas este sentimento que move tanta energia, pertence ás tantas pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar.
Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, já que imaginavam que a salvação só poderia vir por meio das obras grandiosas, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades justamente salvando o dia do próximo, mais próximo.
E o resgate custou pouco: Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos aos desabafos de quem se expandiu tanto que já não cabia mais em si.
Outras vezes, por meio de algumas simples trocas de olhares em silêncio, mas inundadas de respeito e compreensão.
Noutras, apenas um abraço apertado antecipado ao pedido e sem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama.
São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas.
Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”( ) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”.
E então a espera passa a fazer sentido.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar.
E assim semeou pelo mundo, nobreza em forma de humildade.
Eu tenho aprendido que assim como as plantas, a gente também floresce.
E também de dentro para fora.
Aprendi que para despertarmos a consciência do quanto ainda podemos crescer e todos nós podemos , precisamos apenas valorizar cada uma das nossas tantas miudezas.
E as alheias, também!
Aprendi que aos poucos nos aproximamos de quem verdadeiramente somos.
E que não precisamos ter pressa, porque o fim da linha sempre levará a nós mesmos.
Aprimorados.
E todos nós podemos sim assumir o posto de super heróis e assim salvarmos o mundo.
Mas é preciso ter em mente que as maiores e mais altas construções existentes, um dia tiveram seu inicio por baixo.
Eu tenho a esperança de que um dia, cada um de nós possa chegar no ponto mais alto do seu amadurecimento, para então respirar macio por ter se tornado finalmente gente grande