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Otimismo

Conta se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda.
Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá.
O fazendeiro avaliou a situação e certificou se de que o cavalo estava vivo.
Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.
Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando o ali mesmo.
O capataz chamou alguns empregados e orientou os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.
No entanto, na medida que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.
Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair ”.
Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre.
É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença.
Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.
Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções: Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo.
– Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.
É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.

Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima ideia da resposta.Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, as enviou para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.
Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.Passaram se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:“Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! ”“O que você vai fazer ” – perguntou a outra menina.“Tenho uma borboleta azul em minhas mãos.
Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta.
Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá la voar para o céu.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá la rapidamente, esmagá la e assim matá la.
Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.”As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que encontrava se meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou se e perguntou: “Tenho aqui uma borboleta azul.
Diga me sábio, ela está viva ou morta ” Calmamente o sábio sorriu e respondeu:“Depende de você ela está em suas mãos.”Assim é com você! Você pode escolher entre ter uma vida de felicidade ou não, entre buscar a paz e a alegria ou fugir delas.
Faça a escolha certa! A decisão está em suas mãos!

Aquela mãe era muito especial.
Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha para que ela fosse à escola no dia seguinte.
Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.A menina era feliz na escola.
Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas.
Uma segredou para a outra:– Olha, essa é a menina pobre.
E riram.Mary ficou transtornada.
No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a consideravam pobre.
Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.Quando chegou em casa, sentia pena de si própria.
Também pela primeira vez descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.Tudo lhe pareceu feio e acanhado.
Trancou se em seu quarto até a hora do jantar perguntando se porque sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe.– Nós somos pobres Perguntou de repente.Ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.– Pobres Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas.
– Não, não somos pobres.
Olhe para tudo que temos.
Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa.Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda.
Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.– Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas temos tanto E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família.
Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios.Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos filhos.Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo.
Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência, em que os sentimentos sejam prioridade, com certeza pensará que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.Recursos como saúde, família, afeto não se adquire senão com zelo, empenho e amor.