Como o povo africano foi escravizado e levado para as colônias dos países imperialistas fora da África, o Candomblé se expandiu para outras partes do mundo.
Entre esses lugares: o Brasil, o Uruguai, a Argentina e outros países da América Latina.
Como o animismo é mais presente entre os povos africanos, o Candomblé, para esse povo, prega o culto a um único orixá (ou entidade).
Esse orixá varia de acordo com a região e a nação nas quais a religião é praticada, mas é único para cada uma delas.
Nas senzalas, onde eram mantidos os escravos vindos do continente africano, na prática do candomblé, a dinâmica era semelhante a do país de origem.
Era escolhido um líder, conhecido como babalorixá (se fosse homem), ou uma líder, chamada de iyalorixá (se fosse mulher).
As nações, como são chamadas no Candomblé, são as divisões pelas quais a religião passou quando chegou ao Brasil.
Assim, em cada região, podemos identificar uma nação distinta.
Algumas delas são iorubás, ewe, fon e bantus, podendo ser chamadas também de grupos étnicos.
Também chamados de entidades, os orixás são como deuses.
Cada um tem uma personalidade de acordo com o elemento da natureza que rege.
Além disso, são os orixás que cuidam e zelam pelas pessoas que acreditam na religião, desde quando nascem.
Diferentemente de como acontece para os povos africanos, no Brasil, a religião Candomblé permite que os devotos cultuem mais de um orixá ou entidade de uma vez.
Assim, a importação dessa crença permitiu que o Candomblé fosse modificado e incorporado em outra realidade.