Justiça
Fácil olhar para os outros,
Difícil olhar pra dentro da gente,
Certamente a vida nos dará o troco,
Pelo mal guardado na mente.
É lícito fazer o bem,
O mal é totalmente proibido,
Não se pode machucar alguém,
Nem tampouco ser perseguido.
Justiça é uma regra eterna,
Que muitos se esquecem,
Fazem o mal e se escondem na caverna,
E reclamam quando as cobranças, aparecem.
É justo ficar calado,
Melhor, esperar na paciência,
Correr ou ficar parado,
Acreditar no poder da consciência.
A consciência abre um caminho,
Que guia sempre para o bem,
Pesadelos e estradas com espinhos,
São cobranças que vem do além.
Ninguém ficará sem pagar,
Todo mal entrará como débito,
Depois não precisa de Deus cobrar,
Porque não veio o seu limite de crédito.
Eu sei que nada sei,
Eu era o que jamais seria,
Uma coisa eu herdei,
A essência da calmaria.
Tudo será pago no futuro,
A grande dívida está na caderno,
No final encontraremos o muro,
E a prestação de conta com o eterno.
O mal contra o bem,
Maldade versus bondade,
Ninguém contra alguém,
É chegada a hora da verdade.
Lourival Alves